EconomiaGeral

Anvisa emite FORTE COMUNICADO e manda retirar lotes de azeite das prateleiras de supermercado

Anvisa emite FORTE COMUNICADO e manda retirar lotes de azeite das prateleiras de supermercado
Anvisa emite FORTE COMUNICADO e manda retirar lotes de azeite das prateleiras de supermercado – Imagem: Reprodução.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma medida urgente ao proibir a comercialização de lotes de azeite de oliva da marca Valle Viejo em todo o território brasileiro.

Essa decisão foi motivada pela descoberta de graves irregularidades na composição e rotulagem do produto, colocando em risco a saúde dos consumidores.

Confira mais detalhes!

Anvisa proíbe venda de Azeite Valle Viejo no Brasil

Em um comunicado recente, datado de 30 de março de 2021, a Anvisa revelou falhas nos lotes do azeite Valle Viejo comercializados no Brasil.

As irregularidades incluíam a presença de óleos não declarados nos rótulos, como soja e girassol, além da falsa indicação de origem do produto.

Essa medida da Anvisa veio à tona após investigações coordenadas pela Polícia Federal e Receita Federal, que continham quantidades consideráveis ​​de azeite contrabandeado nas fronteiras com a Argentina.

A Operação Lampante também expõe que alguns azeites comercializados como “extra virgem” continham misturas de óleos vegetais com níveis de acidez significativamente acima dos limites permitidos.

A qualidade do Azeite de Oliva

O azeite de oliva é extremamente reconhecido por seu sabor único e seus benefícios à saúde, como a redução do risco de doenças cardiovasculares. No entanto, quando adulterado, esse óleo pode perder suas propriedades benéficas e se transformar em uma substância prejudicial à saúde.

Por essa razão, o controle de qualidade do azeite de oliva é uma questão de saúde pública. Garantir a proteção e a integridade desse produto é essencial para proteger os consumidores e preservar os benefícios associados ao seu consumo.

Riscos do consumo de Azeite Adulterado

Segundo especialistas, o azeite adulterado pode trazer diversos prejuízos à saúde. O doutor Rodrigo Scherer e a doutora Marina Rocha alertaram sobre os perigos do excesso de azeite contaminado com óleos de baixa qualidade e solventes.

Essas substâncias podem causar desde reações alérgicas até problemas de saúde mais graves, como disfunções hepáticas e cardiovasculares. Portanto, é fundamental que os consumidores estejam atentos e evitem a aquisição de produtos suspeitos.

Como identificar e evitar Azeites Adulterados

Para proteger sua saúde, é importante adotar algumas medidas de precaução ao comprar azeite de oliva:

  • Verifique a origem: Sempre verifique o rótulo para se certificar de que o azeite é realmente proveniente de uma região produtora respeitável;
  • Prefira marcas reconhecidas: Opte por marcas com boa confiança e que possuam certificações de qualidade;
  • Estar atento às notícias: Acompanhar as publicações da Anvisa e outras entidades reguladoras pode ajudá-lo a evitar produtos que tenham suspeitas de falsificação ou adulteração.

Além disso, é essencial que os consumidores se mantenham informados sobre os riscos do consumo de azeite adulterado e as ações da Anvisa para garantir a segurança desse produto no mercado brasileiro.

Esforços da Anvisa para garantir a qualidade do Azeite

Em resposta aos riscos apresentados, a Anvisa está intensificando seus esforços para garantir que o azeite disponível no mercado brasileiro seja de alta qualidade e seguro para consumo.

Essa agência reguladora está realizando fiscalizações rigorosas e tomando medidas energéticas, como a proibição da venda do azeite Valle Viejo.

Essas ações visam proteger a saúde da população e restabelecer a confiança dos consumidores nos produtos alimentícios importados, especialmente no que se refere ao azeite de oliva.

Garantia de Qualidade: Certificações e Padrões Internacionais

Para garantir a qualidade e o conforto do azeite de oliva, é importante que os consumidores busquem produtos com certificações reconhecidas internacionalmente.

Marcas que atendem aos padrões de qualidade estabelecidos pelas entidades reguladoras, como a Comissão do Codex Alimentarius, oferecem maior garantia de integridade e segurança.

Essas certificações atestam que o azeite de oliva atende requisitos rigorosos em relação à composição, acidez, teor de ácidos graxos e outras parâmetros essenciais para a preservação de suas propriedades benéficas.

O surgimento das Agências Reguladoras no Brasil

A década de 1990 marcou uma importante transformação no papel do Estado brasileiro. Com o processo de desestatização, muitos serviços públicos foram transferidos para o setor privado, por meio de concessões, liberdades e autorizações.

Como resultado dessa descentralização, foram criadas as Agências Reguladoras, com a função de regular, fiscalizar e normatizar as entidades privadas prestadoras desses serviços públicos.

Essas agências, incluindo a Anvisa, foram estabelecidas como autarquias em regime especial, dotadas de autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira.

A Vigilância Sanitária: Pilar da atuação da Anvisa

Para compreender a função essencial da Anvisa, é fundamental entender o conceito de Vigilância Sanitária.

De acordo com a Lei Federal nº 8.080 de 1990, a Vigilância Sanitária é um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde, bem como intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.

Essa ampla atuação abrange uma diversidade de agentes, como medicamentos, cosméticos, alimentos, agrotóxicos, entre outros.

Carolina Ramos Farias

Redatora do Revista dos Benefícios, é Graduada pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Especialista em redação sobre Direitos do Trabalhador e Benefícios Sociais