Uso do cartão de crédito emprestado pode gerar multa enorme de R$180 mil; veja como fugir do prejuízo
Contudo, é normal que os bancos façam uma avaliação minuciosa de quem pode receber crédito. Para obter o benefício, o cliente precisa ter um histórico positivo de compras, o que permitirá a liberação de limites maiores.
Mas quando o crédito é negado, algumas pessoas costumam pedir emprestado cartões de crédito de amigos ou familiares.
Isso é arriscado, pois se não pagar corretamente, a pessoa pode ser processada. Assim, terá que arcar com os gastos das compras, que serão transferidos para seu nome. Além da cobrança da dívida, pode ter seu nome negativado por não quitar o débito.
Veja como a cobrança pode acontecer:
Recentemente, um juiz do Ceará determinou que uma mulher deverá pagar uma dívida feita ao usar o cartão de crédito de uma amiga.
Segundo a decisão judicial, ela terá que efetuar o pagamento em até 15 dias. A multa foi estabelecida em R$ 180 mil e, se não for paga, a mulher poderá ter seus bens penhorados. A cobrança ocorreu depois que a mulher parou de pagar as compras feitas com o cartão da amiga.
No início, os pagamentos eram feitos regularmente. Porém, após um tempo, a mulher se tornou dependente da amiga. Nesse momento, ela deixou de fazer os pagamentos.
Com isso, uma dívida começou a se acumular e ser cobrada da titular do cartão de crédito. Para resolver a situação, a amiga recorreu à justiça, que decidiu a seu favor.
A nova regra para cartões de crédito
A partir de 2024, uma nova lei sobre cartões de crédito vai mudar as finanças no Brasil, protegendo milhões de consumidores e aposentados. Essa lei vai limitar os juros altos do crédito rotativo, um dos tipos de crédito mais caros do mercado.
Essas mudanças chegam em um momento importante, já que os juros do crédito rotativo chegaram a 431,6% ao ano em 2023. Mas como essa nova lei vai funcionar na prática? E o que os consumidores precisam saber para usar bem essas mudanças?
Entendendo a nova lei dos cartões de crédito
A nova lei dos cartões de crédito quer diminuir a cobrança de juros muito altos no crédito rotativo. Isso quer dizer que, de agora em diante, a dívida total, com todos os juros e taxas, não pode passar do dobro da dívida original. Por exemplo, se você deve R$ 100, o máximo que você vai pagar, mesmo com juros, será R$ 200.