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IDOSOS agora já sabem! Qual é o melhor país do mundo para se aposentar? Confira a posição do Brasil em ranking mundial

A escolha do país ideal para a aposentadoria é uma decisão que envolve diversos fatores, desde a qualidade do sistema previdenciário até a qualidade de vida oferecida.

Recentemente, um ranking global revelou quais nações se destacam nesse aspecto, e o Brasil ocupa uma posição que gera preocupações.

IDOSOS agora já sabem! Qual é o melhor país do mundo para se aposentar? Confira a posição do Brasil em ranking mundial
IDOSOS agora já sabem! Qual é o melhor país do mundo para se aposentar? Confira a posição do Brasil em ranking mundial – Imagem: Reprodução.

Confira os detalhes desse ranking, as avaliações dos sistemas previdenciários e o que isso significa para os brasileiros que estão se preparando para a aposentadoria

O Ranking Global de Sistemas de Aposentadoria

O ranking global elaborado pela consultoria Mercer analisa a sustentabilidade de 48 sistemas previdenciários ao redor do mundo.

A pesquisa considera três critérios principais: adequação, sustentabilidade e integridade. Esses fatores são cruciais para determinar a efetividade de um sistema de aposentadoria e seu futuro.

Confira os critérios de avaliação:

  • Adequação: Refere-se ao valor do benefício recebido pelos aposentados e ao modelo utilizado para calcular esses ganhos. Um sistema adequado garante que os aposentados possam viver dignamente após a aposentadoria;
  • Sustentabilidade: Este critério avalia se o sistema é capaz de continuar pagando os benefícios no futuro. Fatores demográficos, como a taxa de natalidade e a expectativa de vida, são levados em consideração;
  • Integridade: Envolve a regulação e a governança do sistema, aspectos essenciais para garantir a confiança dos cidadãos no sistema previdenciário.

Os melhores países para se aposentar

No topo do ranking, apenas quatro países obtiveram a nota máxima de “A”:

  1. Holanda
  2. Islândia
  3. Dinamarca
  4. Israel
  5. Cingapura
  6. Austrália
  7. Finlândia
  8. Noruega
  9. Chile
  10. Suécia
  11. Reino Unido
  12. Suíça
  13. Uruguai
  14. Nova Zelândia
  15. Bélgica
  16. México
  17. Canadá
  18. Irlanda
  19. França
  20. Alemanha
  21. Croácia
  22. Portugal
  23. Emirados Árabes Unidos
  24. Casaquistão
  25. Hong Kong
  26. Espanha
  27. Colômbia
  28. Arábia Saudita
  29. Estados Unidos
  30. Polônia
  31. China
  32. Malásia
  33. Brasil
  34. Botsuana
  35. Itália
  36. Japão
  37. Peru
  38. Vietnã
  39. Taiwan
  40. Áustria
  41. Coreia do Sul
  42. Indonésia
  43. Tailândia
  44. África do Sul
  45. Turquia
  46. Filipinas
  47. Argentina
  48. Índia

Essas nações se destacam não apenas pela qualidade dos benefícios oferecidos, mas também pela robustez e sustentabilidade de seus sistemas. Outros países que também se saíram bem incluem Cingapura, Austrália e Finlândia.

A posição do Brasil

O Brasil ocupa a 33ª posição no ranking, recebendo uma nota “C”. Essa classificação é preocupante, especialmente considerando o desempenho do país em sustentabilidade, onde ocupa a 44ª posição.

Isso indica que o sistema previdenciário brasileiro enfrenta sérios desafios para garantir o pagamento dos benefícios no futuro.

A análise do sistema previdenciário brasileiro revela aspectos que precisam de atenção. Apesar de uma classificação razoável em adequação, o país enfrenta desafios significativos em sustentabilidade e integridade.

O Brasil se destaca na adequação, ocupando a 20ª posição nesse critério. Isso significa que os benefícios oferecidos são relativamente adequados em comparação com outros países. No entanto, a adequação sozinha não é suficiente para garantir uma aposentadoria tranquila.

Expectativa de vida em aumento no Brasil

A expectativa de vida no Brasil tem aumentado, o que é uma boa notícia em termos de saúde pública. No entanto, isso também significa que mais pessoas estarão dependentes do sistema previdenciário por um período mais longo.

A queda nas taxas de natalidade é um fenômeno observado em muitos países. Isso resulta em uma população envelhecida, o que coloca pressão adicional sobre os sistemas de aposentadoria. O Brasil não está imune a essa tendência, e a necessidade de uma abordagem mais flexível para a aposentadoria se torna evidente.

Especialistas sugerem que os países devem adotar uma abordagem mais adaptável em relação à aposentadoria. Isso inclui considerar opções como a aposentadoria parcial, que pode ajudar a aliviar a pressão sobre os sistemas previdenciários.

Carolina Ramos Farias

Redatora do Revista dos Benefícios, é Graduada pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Especialista em redação sobre Direitos do Trabalhador e Benefícios Sociais
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