INÉDITO e valor de R$ 2.134: Novo salário mínimo vai lá para os céus para milhares de CLTs e caneta atinge Lula e Tebet

O anúncio do novo salário mínimo em 2024 gerou uma onda de entusiasmo e expectativa em todo o país. Com um aumento expressivo de mais de 6% em relação ao ano anterior, este novo piso salarial federal de R$ 1.412 trouxe implicações profundas para milhares de trabalhadores com carteira assinada (CLT).

No entanto, este não foi o único movimento salarial significativo a ocorrer neste período. Diversos estados brasileiros, como o Paraná, decidiram estabelecer seus próprios pisos regionais, superando em muito o valor definido pelo governo federal.

INÉDITO e valor de R$ 2.134: Novo salário mínimo vai lá para os céus para milhares de CLTs e caneta atinge Lula e Tebet
INÉDITO e valor de R$ 2.134: Novo salário mínimo vai lá para os céus para milhares de CLTs e caneta atinge Lula e Tebet – Imagem: Reprodução.

Essa iniciativa estadual acabou por atingir diretamente os planos do presidente Lula e da então ministra Simone Tebet, gerando um impacto sem precedentes. Confira os aspectos deste novo cenário salarial, desvendando os números, as categorias beneficiadas. Acompanhe!

O Novo Salário Mínimo do Paraná de até R$ 2.134

Uma das principais notícias deste período foi a decisão do governo do Paraná em estabelecer o maior piso regional do Brasil.

Sob o comando do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o estado assinou um decreto que fixou os novos valores do Piso Regional Paranaense, chegando a patamares até 51% superiores ao salário mínimo nacional.

Com quatro faixas salariais distintas, o novo piso varia de R$ 1.856,94 a R$ 2.134,88 mensais, beneficiando uma ampla gama de categorias profissionais. Essa iniciativa estadual representou um aumento médio de 6% em relação aos valores praticados anteriormente, que iam de R$ 1.749,02 a R$ 2.017,02.

O efeito nas Categorias Profissionais

O novo salário mínimo paranaense abrange diversas áreas, atendendo principalmente a trabalhadores que não possuíam acordos ou convenções coletivas de trabalho próprias. Entre as categorias contempladas, destacam-se:

  • Trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca (R$ 1.856,94);
  • Trabalhadores de serviços administrativos, vendedores do comércio em lojas e mercados, e acessórios e manutenção (R$ 1.927,02);
  • Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (R$ 1.989,86);
  • Técnicos de nível médio (R$ 2.134,88).

Essa iniciativa estadual serviu também como balizador para as negociações salariais de outras categorias, funcionando como uma importante referência para trabalhadores e trabalhadores.

A Reação Política do novo Salário Mínimo

A decisão do governo do Paraná de estabelecer um salário mínimo regional tão expressivo gerou uma ocorrência imediata no cenário político nacional. Afinal, essa medida estadual acabou por atingir diretamente os planos do presidente Lula e da então ministra Simone Tebet, responsáveis ​​pela definição do salário mínimo federal.

Ao confirmar que seu estado teria um salário mínimo superior ao determinado pelo governo federal, o governador Ratinho Junior colocou em xeque a abrangência e a efetividade das políticas salariais propostas pela dupla Lula-Tebet.

Essa iniciativa estadual independente representou um desafio significativo aos esforços de uniformização e centralização das diretrizes trabalhistas em nível nacional.

A Evolução do Salário Mínimo Nacional

Enquanto os estados avançavam com seus próprios pisos salariais, o salário mínimo nacional também passou por uma importante atualização em 2024. Desde 1º de janeiro daquele ano, o valor do salário mínimo federal foi reajustado para R$ 1,412, representando um aumento de um pouco mais de 6,97% em relação a 2023.

Esse novo piso nacional distribuído o valor diário em R$ 47,07 e o valor por hora em R$ 6,42. Apesar de ser um aumento expressivo, o salário mínimo federal ficou aquém do que foi definido pelo estado do Paraná, evidenciando uma disparidade crescente entre as esferas estadual e federal.

Tabela Histórica do Salário Mínimo (1990 a 2024)

Para uma visão completa da evolução do salário mínimo no Brasil, confira a tabela a seguir:

AnoVigênciaValentiaPercentual de Aumento
202401/2024R$ 1.412,006,97%
202305/2023R$ 1.320,008,9%
202301/2023R$ 1.302,007,5%
202201/2022R$ 1.212,0010,18%
202101/2021R$ 1.100,005,26%
202001/2020R$ 1.039,00 (R$ 1.045,00 a partir de fevereiro)4,11% e 0,58%
201901/2019R$ 998,004,61%
201801/2018R$ 954,001,81%
201701/2017R$ 937,006,48%
201601/2016R$ 880,0011,68%
201501/2015R$ 788,008,84%
201401/2014R$ 724,006,78%
201301/2013R$ 678,009,00%
201201/2012R$ 622,0014,13%
201101/2011R$ 540,00 (R$ 545,00 a partir de março)0,93% e 5,88%
201001/2010R$ 510,009,68%
200902/2009R$ 415,00 (R$ 465,00 a partir de fevereiro)12,05%
200803/2008R$ 380,00 (R$ 415,00 a partir de março)9,21%
200704/2007R$ 350,00 (R$ 380,00 a partir de abril)8,57%
200604/2006R$ 300,00 (R$ 350,00 a partir de abril)16,67%
200505/2005R$ 260,00 (R$ 300,00 a partir de maio)15,38%
200405/2004R$ 240,00 (R$ 260,00 a partir de maio)8,33%
200304/2003R$ 200,00 (R$ 240,00 a partir de abril)20,00%
200204/2002R$ 180,00 (R$ 200,00 a partir de abril)11,11%
200104/2001R$ 151,00 (R$ 180,00 a partir de abril)19,21%
200004/2000R$ 136,00 (R$ 151,00 a partir de abril)11,03%
199905/1999R$ 130,00 (R$ 136,00 a partir de maio)4,62%
199805/1998R$ 120,00 (R$ 130,00 a partir de maio)8,33%
199705/1997R$ 112,00 (R$ 120,00 a partir de maio)7,14%
199605/1996R$ 100,00 (R$ 112,00 a partir de maio)12,00%
199505/1995R$ 70,00 (R$ 100,00 a partir de maio)42,86%
199403/1994CR$ 32.882,00 (R$ 64,79 – R$ 70,00 a partir de julho)8,04%
1993Cr$ 1.250.700,00 – Cr$ 18.760,00
1992Cr$ 96.037,33 – Cr$ 522.186,94
1991Cr$ 12.325,60 – Cr$ 42.000,00
1990NCz$ 1.283,95 – Cr$ 8.836,82

Observe que de 1990 a 1993, os valores do salário mínimo sofreram alterações constantes, não sendo possível definir um dado específico de vigilância.

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias é uma profissional apaixonada pela educação e comunicação digital. Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Departamento de Educação do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ela alia sua formação acadêmica à habilidade com a escrita, atuando como redatora web há mais de cinco anos.Com expertise na criação de conteúdos sobre concursos públicos, benefícios sociais e direitos trabalhistas, Carolina se destaca por sua capacidade de transformar informações complexas em textos claros e acessíveis. Seu compromisso com a disseminação do conhecimento a impulsiona a produzir materiais informativos que ajudam milhares de pessoas a se manterem bem informadas sobre temas essenciais para a vida profissional e social.Ao interpretar legislações trabalhistas, analisar editais de concursos ou detalhar benefícios sociais, Carolina Ramos Farias reafirma sua missão de tornar a informação mais compreensível e relevante para o público.