A partir de 2024, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) será implementada com um design renovado e aprimorado, substituindo o tradicional RG.
Uma das principais alterações é a adoção do CPF como identificador principal, além da implementação de um QR Code que permitirá uma verificação mais ágil do documento.
Esta mudança visa oferecer maior comodidade e segurança aos cidadãos brasileiros, além de atualizar o sistema de identificação em todo o território nacional.
A implementação da nova identidade acontecerá de forma progressiva, com expectativa de que todos os brasileiros estejam portando o novo documento até 2032.
O formato foi desenvolvido visando simplificar a rotina dos cidadãos, reunindo dados essenciais em um único documento e incorporando elementos tecnológicos que garantem maior autenticidade e proteção contra falsificações.
CPF como número principal: um passo para unificação
Uma das características mais relevantes da nova identidade é a incorporação do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) como número de registro principal.
O CPF, que já é essencial em inúmeras atividades diárias — desde operações bancárias até registros em plataformas governamentais e declarações tributárias — assumirá agora um papel fundamental como identificador único.
Esta mudança significa que os cidadãos não necessitarão mais transportar múltiplos documentos para confirmar sua identidade.
O CPF estará integrado ao novo modelo de identidade, simplificando a identificação em diversos contextos, como em órgãos governamentais, instituições financeiras e estabelecimentos comerciais, onde o CPF é frequentemente requisitado.
QR Code: mais segurança e agilidade
Uma inovação significativa na nova identidade é a implementação do QR Code. Este recurso digital será impresso na parte posterior do documento, possibilitando que qualquer indivíduo, utilizando um smartphone, verifique instantaneamente a autenticidade do documento.
O QR Code estará conectado a uma base de dados protegida, garantindo acesso a informações precisas sobre a legitimidade do documento.
Esta funcionalidade visa fortalecer a segurança da nova identidade, criando barreiras contra falsificações. A verificação por meio do QR Code permite a validação das informações em uma plataforma digital, eliminando a necessidade de apresentação física do documento em determinadas situações.
Esta evolução representa um marco significativo em termos de tecnologia e praticidade, especialmente em contextos que demandam rapidez.
Outros recursos tecnológicos: proteção contra fraudes
A nova Carteira de Identidade Nacional incorporará recursos tecnológicos adicionais além do CPF e QR Code, visando maximizar a segurança.
Entre eles, destaca-se o código MRZ (Machine Readable Zone), tecnologia já presente em passaportes internacionais.
Este sistema permite a leitura automatizada do documento, agilizando sua validação em pontos de controle, como terminais aeroportuários e processos migratórios.
A combinação de elementos de segurança avançados, incluindo o MRZ, QR Code e a integração do CPF, foi projetada para minimizar significativamente as ocorrências de fraude relacionadas a documentos de identificação no território brasileiro.
O novo modelo oferecerá maior resistência a falsificações e sistemas de rastreamento mais sofisticados.
Emissão e custo da nova identidade
A primeira via da nova identidade será fornecida gratuitamente para toda a população brasileira, assegurando que cada cidadão possa ter acesso ao documento atualizado sem custos extras.
Contudo, para a segunda via do documento, os valores podem variar conforme o estado de residência do solicitante.
A definição dos valores ficará sob responsabilidade das administrações estaduais, que também serão encarregadas de emitir o documento.
A emissão gradual será implementada durante os próximos anos, com previsão de que até 2032 a nova Carteira de Identidade Nacional esteja em posse de todos os brasileiros.
Os cidadãos que já possuem a versão anterior poderão efetuar a substituição através de um procedimento descomplicado, não sendo obrigatória a renovação até que o documento atual expire.