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Fim do dinheiro físico: Nova moeda substituta do real entra em +1 fase de testes e o tradicional dinheiro fica com os dias contados!

O Banco Central anunciou nesta primeira semana de setembro, os projetos escolhidos para a segunda etapa do teste piloto do Drex, a moeda digital em desenvolvimento pela autoridade monetária.

A seleção, feita em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), inclui 13 temas para desenvolvimento, de um total de 42 propostas de uso apresentadas.

Fim do dinheiro físico: Nova moeda substituta do real entra em +1 fase de testes e o tradicional dinheiro fica com os dias contados!
Fim do dinheiro físico: Nova moeda substituta do real entra em +1 fase de testes e o tradicional dinheiro fica com os dias contados! – Imagem: Reprodução.

Os temas escolhidos foram:

  • transferência de recebíveis
  • empréstimo garantido por CDB
  • crédito com garantia em títulos públicos
  • financiamento de operações de comércio exterior
  • melhoria do mercado de câmbio
  • pool de liquidez para negociação de títulos públicos
  • operações com Cédulas de Crédito Bancário
  • transações com ativos do agronegócio
  • negociações com créditos e descarbonização – CBIO
  • operações com debêntures
  • transações imobiliárias

Dois dos temas – transações com ativos do agronegócio e com debêntures – são de responsabilidade da CVM.

De acordo com o BC, o desenvolvimento dos temas selecionados deve iniciar nas próximas semanas, “em ambiente de debate devotado a cada um dos temas onde reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação, a governança dos novos serviços e avaliar a interação das soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto.

Na segunda fase de testes, a infraestrutura do piloto começará a experimentar a implementação de serviços financeiros, oferecidos por meio de contratos inteligentes criados e administrados por terceiros participantes da plataforma.

Atualmente, dezesseis consórcios ou empresas participam do piloto:

  1. ABBC (incluindo Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP);
  2. ABC (Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft);
  3. B3 (Banco B3, B3 e B3 Digitas);
  4. Banco do Brasil;
  5. Bradesco (Bradesco, Nuclea e Setl);
  6. BTG Pactual;
  7. Banco BV;
  8. Caixa (Caixa, Elo e Microsoft);
  9. Inter (Banco Inter, Microsoft e 7Comm);
  10. Itaú Unibanco;
  11. MB (MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial);
  12. Nubank;
  13. Santander (Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM);
  14. SFCoop (Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred);
  15. TecBan (Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin); e
  16. XP-Visa.

Benefícios do Drex para os usuários

A implementação do Drex traz uma série de benefícios para os usuários brasileiros, incluindo:

  • Facilidade e Conveniência: O Drex permitirá realizar transações de maneira ágil e simplificada, sem a necessidade de carregar dinheiro físico;
  • Segurança e Privacidade: As tecnologias avançadas utilizadas no Drex, como a blockchain, garantirão maior segurança e privacidade nas operações financeiras;
  • Democratização de Serviços: O Drex possibilitará o acesso a uma gama mais ampla de serviços financeiros, como crédito, investimentos e seguros;
  • Inovação e Novas Funcionalidades: A moeda digital trará consigo a possibilidade de desenvolver soluções inovadoras, como contratos inteligentes e dinheiro programável.

Esses benefícios tornarão a experiência financeira dos brasileiros mais eficiente, segura e adaptada às necessidades do mundo digital.

O Drex e as Criptomoedas

É importante esclarecer que o Drex não é uma criptomoeda, como o Bitcoin, Ethereum ou outras moedas digitais descentralizadas.

Embora ambas utilizem a tecnologia blockchain, o Drex é uma moeda digital emitida e controlada pelo Banco Central do Brasil, mantendo a mesma estabilidade e valor do Real.

Diferentemente das criptomoedas, cujos preços podem flutuar significativamente, o Drex terá um valor fixo, equivalente ao Real. Isso significa que 1 Drex sempre valerá 1 Real, garantindo a estabilidade e a confiabilidade da moeda digital.

Outra diferença fundamental é que o Drex não será uma moeda descentralizada, mas sim uma representação digital da moeda oficial, administrada e orquestrada pelo Banco Central. Isso assegura que o Drex esteja alinhado com as políticas monetárias e financeiras do país.

Carolina Ramos Farias

Redatora do Revista dos Benefícios, é Graduada pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Especialista em redação sobre Direitos do Trabalhador e Benefícios Sociais

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