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PRESENTÃO HOJE (22/07)! Moeda de 50 centavos pode valer quase R$2 mil e brasileiros soltam fogos de alegria

O mundo da numismática, o estudo e coleção de moedas, é um universo fascinante repleto de descobertas inesperadas. No Brasil, algumas moedas raras se destacam como verdadeiras joias cobiçadas por colecionadores, chegando a atingir valores astronômicos em leilões e transações.

PRESENTÃO HOJE (21/07)! Moeda de 50 centavos pode valer quase R$2 mil e brasileiros soltam fogos de alegria
PRESENTÃO HOJE (21/07)! Moeda de 50 centavos pode valer quase R$2 mil e brasileiros soltam fogos de alegria – Imagem: Reprodução.

Acompanhe e veja mais detalhes!

A Moeda de 50 Centavos Sem o Zero

Uma das moedas mais cobiçadas pelos colecionadores brasileiros é a moeda de 50 centavos sem o zero, confeccionada pela última vez em 2012.

Segundo o especialista da Sociedade Numismática Brasileira (SNB), Bruno Pellizzari, essa moeda é considerada escassa, não necessariamente rara, mas ainda assim altamente valorizada.

De acordo com o site ‘NumismáticaRSantos’, uma dessas moedas pode chegar a valer impressionantes R$ 1.700 entre os colecionadores. Esse valor elevado deve ser um pequeno, porém significativo, erro de cunhagem: a ausência do zero na denominação da moeda.

A Casa da Moeda do Brasil (CMB) esclarece que, desde esse incidente em 2012, foram aprimorados controles rigorosos de qualidade em todas as etapas de produção, evitando a ocorrência de tais erros.

Segundo a CMB, “todas as etapas, incluindo o desenvolvimento das matérias-primas (substratos), são controladas, tanto pelos responsáveis ​​por cada etapa técnica, quanto dos responsáveis ​​pelo controle da qualidade, nos laboratórios e no acompanhamento da qualidade propriamente dito aqui”.

Portanto, a moeda de 50 centavos sem o zero pode ser considerada a última moeda rara cunhada no Brasil, antes que a Casa da Moeda implementasse medidas mais rigorosas para evitar erros de produção.

As Moedas Mais Raras e Caras do Brasil

Além da moeda de 50 centavos sem o zero, existem outras joias numismáticas brasileiras que alcançam valores impressionantes no mercado de colecionadores. Vamos conhecer algumas delas:

10 mil réis de 1922

Com apenas 6 unidades produzidas, esta foi a última vez em que o Brasil cunhou moedas de ouro. Em janeiro de 2014, uma dessas moedas foi adquirida por US$ 105.750,00 (mais de R$ 532 mil) .

6.400 Réis de 1732-B

Apenas 2 unidades desta moeda foram produzidas na Casa da Moeda da Bahia. Em janeiro de 2015, uma delas foi vendida por mais de US$ 146 mil (R$ 735 mil) .

6.400 Réis de 1822

Conhecida como a ‘Peça da Coroação de D. Pedro I’, esta moeda teve apenas 16 unidades produzidas. Em janeiro de 2014, uma dessas moedas foi vendida por quase US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões) .

Essas moedas raras e valiosas demonstram o fascínio e o valor atribuído por colecionadores a peças numismáticas únicas e com uma história por trás.

Sua escassez e significado histórico tornam-se verdadeiras preciosidades no mercado de moedas antigas.

O Fascínio dos Colecionadores pelas Moedas Raras

O mundo da numismática atrai colecionadores apaixonados por moedas, cada um com suas motivações e preferências.

Para alguns, a busca por moedas raras e valiosas é uma obsessão, uma jornada em busca de peças únicas que carregam consigo uma história e um significado especial.

Esses colecionadores estão ansiosos para desembolsar quantias astronômicas para adquirir essas joias numismáticas, movidos pelo desejo de possuir algo verdadeiramente raro e exclusivo.

Cada moeda rara representa um capítulo da história do país, um momento congelado no tempo que desperta a imaginação e a paixão desses entusiastas.

A moeda de 50 centavos sem o zero, apesar de não ser considerada rara no sentido estrito, ainda assim é altamente valorizada pelos colecionadores brasileiros.

Sua deficiência e o pequeno erro de cunhagem tornam uma peça cobiçada, refletindo o fascínio dos amantes da numismática por essas descobertas inesperadas.

Drex: A Nova Moeda Brasileira

No cenário digital em constante evolução, o mundo financeiro está passando por uma mudança transformadora. Em meio à proliferação de criptomoedas, um novo concorrente surgiu para representar o real brasileiro – o Drex.

Esta moeda digital inovadora, desenvolvida e regulamentada pelo Banco Central do Brasil, promete revolucionar a maneira como os brasileiros conduzem transações financeiras.

Drex é uma moeda 100% digital que será armazenada em um sistema virtual, permitindo que cada brasileiro tenha sua própria conta pessoal Drex.

Esta representação digital do real brasileiro é projetada para facilitar transações on-line sem interrupções, espelhando a funcionalidade do dinheiro físico e das moedas.

Reduzindo a lacuna

Drex, também conhecido como “Real Digital”, é uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC) – uma versão virtual da moeda nacional de um país.

Esta abordagem inovadora visa digitalizar o sistema monetário, fornecendo aos brasileiros uma alternativa segura e eficiente aos instrumentos financeiros tradicionais.

A Fundação Tecnológica

A moeda digital Drex alavancará a mesma tecnologia que sustenta as criptomoedas – o blockchain.

Este sistema de livro-razão distribuído garante a segurança e a transparência de todas as transações Drex, enquanto a implementação de contratos inteligentes aprimora ainda mais a automação e a mitigação de riscos das operações financeiras.

Carolina Ramos Farias

Redatora do Revista dos Benefícios, é Graduada pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Especialista em redação sobre Direitos do Trabalhador e Benefícios Sociais
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