O cigarro eletrônico, um produto que estava em alta entre o público jovem que frequenta bares e discotecas, foi proibido pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após uma consulta pública realizada pelo órgão.
Essa proibição ocorreu devido aos riscos que o uso do cigarro eletrônico pode trazer à saúde, incluindo o desenvolvimento de doenças graves como a enfisema pulmonar e o câncer.
A proibição do Cigarro Eletrônico
A proibição do uso do cigarro eletrônico foi confirmada pelo Jornal da Globo, que divulgou os resultados de uma pesquisa feita durante a consulta pública da ANVISA.
Nessa pesquisa, a maioria dos profissionais de saúde se mostrou contra a liberação do vape, apontando os riscos à saúde que o seu uso pode causar.
De acordo com especialistas, o uso contínuo do cigarro eletrônico está associado a condições como bronquite, inflamação pulmonar, pneumonias graves e até mesmo o surgimento de câncer, principalmente nos pulmões, esôfago, estômago e bexiga.
Além disso, o vapor liberado pelos dispositivos pode conter partículas ultrafinas que agravam os problemas respiratórios, especialmente em pessoas que já possuem propensão a essas doenças.
A proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar desde 2009
Em 2009, a ANVISA proibiu todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil, por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 46. Essa proibição inclui a comercialização, importação e a propaganda desses produtos.
Agora, com a nova normativa em discussão, a Anvisa busca atualizar e aprimorar as regulamentações, levando em consideração as mudanças ocorridas nesse mercado ao longo dos anos.
A Consulta Pública é uma oportunidade para que qualquer pessoa interessada possa contribuir com sugestões para a regulamentação dos cigarros eletrônicos. O prazo para envio das contribuições foi até o dia 9 de fevereiro de 2024.
É possível participar da consulta pública de forma simplificada, manifestando apoio à proposta, ou de forma detalhada, comentando cada artigo da proposta de resolução. A participação deve ser feita por meio de um formulário eletrônico disponível no portal da ANVISA.