No universo da numismática, duas moedas brasileiras têm se destacado por seu elevado valor entre colecionadores: a moeda de 50 centavos de 2019 com a letra “A” no reverso e a moeda de 1 real comemorativa dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Juntas, essas peças podem alcançar valores superiores a R$ 20 mil no mercado especializado.
Moeda de 50 centavos de 2019: um detalhe que faz a diferença
A moeda de 50 centavos de 2019 pertence à segunda família do real e foi produzida pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro.
Composta por aço inoxidável, possui 23 mm de diâmetro e pesa 7,81 gramas. O anverso exibe a efígie do Barão do Rio Branco, enquanto o reverso destaca linhas diagonais e o valor facial.
O que torna essa moeda especial é a presença da letra “A” próxima à bandeira brasileira no reverso, uma característica rara que a transforma em um item cobiçado por colecionadores.
Além disso, exemplares com erros de cunhagem, como o reverso invertido — quando, ao girar a moeda verticalmente, o reverso aparece de cabeça para baixo — são ainda mais valorizados.
Estima-se que uma moeda de 50 centavos de 2019 com a letra “A” e reverso invertido possa alcançar valores elevados no mercado. O catálogo “Moedas com erros” sugere R$ 1.400 para exemplares em estado de conservação “Flor de Cunho”.
Entretanto, é recomendável obter múltiplas avaliações antes de vender uma moeda rara para assegurar um preço justo.
Moeda de 1 real dos Jogos Olímpicos Rio 2016: um tesouro comemorativo
Em 2016, o Banco Central do Brasil lançou uma série de moedas comemorativas em celebração aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos realizados no Rio de Janeiro.
Dentre essas, a moeda de 1 real dedicada à natação destaca-se por sua composição única: um núcleo de aço inoxidável cercado por um anel de bronze, com diâmetro de 27 mm e peso de 7 gramas.
Embora mais de 20 milhões de unidades tenham sido produzidas, fatores como distribuição desigual pelo país e a retenção por colecionadores aumentam a raridade dessas moedas.
Além disso, variações e falhas de cunhagem, como o cunho deslocado — quando o design é impresso de forma descentralizada — elevam ainda mais seu valor.
No mercado numismático atual, exemplares dessa moeda podem alcançar valores significativos. Moedas em perfeito estado de conservação ou com erros de cunhagem raros são especialmente valorizadas, podendo atingir preços elevados entre colecionadores.
Dicas para colecionadores e vendedores
Para aqueles que possuem ou desejam adquirir essas moedas raras, algumas orientações são fundamentais:
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Avaliação: Antes de vender uma moeda rara, é essencial obter múltiplas avaliações para assegurar um preço justo. Pesquise vendas anteriores de moedas similares e escolha compradores confiáveis, especialmente em transações online.
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Conservação: O estado de conservação da moeda influencia diretamente seu valor. Moedas em estado “Flor de Cunho” — sem marcas de circulação — são mais valorizadas.
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Mercado: Existem diversas opções para comercializar moedas raras: casas de leilão, plataformas online como Mercado Livre e Shopee, encontros de numismática e lojas especializadas. Considere os custos de envio e mantenha registros para fins fiscais antes de concluir o negócio.
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Aprendizado: Para iniciantes na numismática, é recomendável estudar o tema por meio de livros e recursos online, começar com moedas mais acessíveis e comuns, participar de fóruns e grupos de colecionadores, visitar exposições e feiras numismáticas e investir em equipamentos básicos como lupa e pinças.
Em suma, tanto a moeda de 50 centavos de 2019 com a letra “A” quanto a moeda de 1 real dos Jogos Olímpicos Rio 2016 representam verdadeiros tesouros para colecionadores.
Suas peculiaridades e raridades as transformam em peças de destaque no mercado numismático brasileiro, podendo juntas valer mais de R$ 20 mil.
