De fazer chorar, Governo confirma TRISTE NOTÍCIA HOJE (26/09) em situação envolvendo BOLSA FAMÍLIA
O Bolsa Família é um dos maiores programas de distribuição de renda no país. Atualmente, cerca de 21 milhões de famílias são beneficiadas pelo benefício, em que podem receber o valor mínimo de R$ 600 para complementar suas rendas.
No entanto, o que muitos não sabem, é que a maioria das pessoas que estavam entre os primeiros beneficiários do Bolsa Família, quando chegaram à idade adulta, conseguiram se desvincular do Cadastro Único e deixar de receber o benefício. Esta é a conclusão de um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) feito em parceria com o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS).
A análise do estudo utilizou os dados dos beneficiários do Bolsa Família que tinham entre 7 e 16 anos até dezembro de 2005. Esses indivíduos foram acompanhados por mais de 10 anos, até 2019. O objetivo do estudo era examinar a taxa de independência dos programas sociais do governo federal e a entrada dessas pessoas no mercado de trabalho formal.
Os números revelaram que 64% dessas pessoas, agora com idades entre 21 e 30 anos, estavam fora do Cadastro Único, que é a base de dados do governo federal sobre pessoas em situação de pobreza. Dessas, 45% conseguiram acessar o mercado formal de trabalho pelo menos uma vez entre 2015 e 2019.
Pagamento do Bolsa Família em 2023
O Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal que tem como objetivo combater a pobreza e a desigualdade no Brasil. Ele foi criado em 2003 e, desde então, tem sido um dos principais programas sociais do país.
O programa oferece benefícios financeiros a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, garantindo a elas o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. Em troca, as famílias beneficiárias devem cumprir certas condições, como garantir que seus filhos frequentem a escola e sejam vacinados.
A saber, o estudo da FGV e do IMDS também procurou investigar se houve, e como ocorreu, a mobilidade social na base da pirâmide social brasileira após a implementação do Bolsa Família.
Os resultados mostraram que, de fato, houve uma “mobilidade social relativa” entre os beneficiários do Bolsa Família. Em outras palavras, muitas das pessoas que receberam o benefício quando eram crianças conseguiram melhorar sua situação socioeconômica quando atingiram a idade adulta.
Frequência escolar pode impedir que seu benefício seja cortado
Uma das principais condições para as famílias receberem o benefício do Bolsa Família é garantir que seus filhos estejam frequentando a escola. Isso é importante porque a educação é uma das principais ferramentas para combater a pobreza e a desigualdade.
O estudo da FGV e do IMDS mostrou que a maioria dos beneficiários do Bolsa Família que conseguiram se desvincular do programa quando atingiram a idade adulta teve acesso à educação quando eram crianças. Isso sugere que o programa, ao garantir o acesso à educação para crianças de famílias pobres, pode ter um impacto significativo na redução da pobreza e da desigualdade.
Por fim, é importante destacar que, dentre tantas coisas, o estudo mostra que a educação é um componente crucial na luta contra a pobreza e a desigualdade. Ao garantir que as crianças de famílias pobres tenham acesso à educação, programas como o Bolsa Família podem ajudar a criar oportunidades para que essas crianças melhorem sua situação quando se tornarem adultas.