Veja se o seu CPF entrou na lista hoje 17/12! Correios vão distribuir VALE-PERU para milhares e alegra brasileiros
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), também conhecida como Correios, é uma entidade pública federal encarregada da operação do sistema de envio e entrega de correspondências no Brasil.
Além disso, ela realiza a distribuição de encomendas em todo o país, além de fornecer outros serviços de suporte ao governo em todas as suas esferas.
Isso inclui a distribuição de vacinas e medicamentos, livros didáticos para escolas, serviços bancários, aplicação das provas do ENEM, além de outros serviços sociais.
Correios vão distribuir VALE-PERU para milhares
Os Correios, uma empresa estatal que acumula perdas, vão distribuir mais de R$ 200 milhões em gratificações para seus quase 80 mil empregados. A quantia inicial do benefício, também chamada de “vale-peru”, no valor de R$ 1.000, foi creditada nesta sexta-feira (13/12), enquanto a segunda, no valor de R$ 1.500, será paga em janeiro.
A empresa assinou uma convenção laboral em setembro com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), prevendo o pagamento. O Poder 360 publicou a informação, que foi confirmada pela reportagem.
Procurado pela reportagem, os Correios afirmam que o vale foi a forma encontrada para que houvesse um menor impacto financeiro para fechar o acordo coletivo de trabalho.
“A Diretoria de Gestão de Pessoas, apoiada pela Diretoria Econômico-Financeira e pela superintendência jurídica dos Correios, tinha um limite de concessão de reajuste salarial composto de reposição da inflação (INPC) + 1%. Tal reajuste foi negociado para janeiro de 2025”, diz a estatal em nota.
“As entidades sindicais reivindicavam um abono pecuniário para compensar o período entre a data-base [agosto de 2024] e o reajuste [janeiro de 2025]. Tal abono, se pago em dinheiro, traria impactos significativos para a folha, por isso houve a negociação para ser pago em forma de vale-extra”, completou.
Em nota, a federação que representa os trabalhadores defendeu o benefício.
“Nós, trabalhadores, somos os responsáveis pela riqueza dos Correios e, acima de tudo, pela própria existência da empresa”, afirmou.
Considerado um “crédito adicional”, o pagamento de R$ 2.500 por funcionário foi incorporado à cláusula sobre vale-refeição e alimentação. Isso equivale a um décimo terceiro pagamento dos vales refeição ou alimentação e cesta básica. A expressão “vale-peru” não é mencionada na convenção coletiva, porém em um comunicado interno da diretoria.
Ao negociar o acordo coletivo, o sindicato propôs um vale-refeição ou alimentação de R$ 70 diários, durante 26 dias mensais, para aqueles que trabalham cinco dias por semana. Além disso, propôs um vale-cesta no valor de R$ 822,00. Os empregados receberiam um total de R$ 2.642 em vales mensais, além de um “vale extra” no mesmo montante.
O acordo envolveu um vale-refeição de R$ 50,93 por 22 dias para aqueles que trabalham cinco dias por semana, além de um vale-cesta de R$ 319,79, somando um total de R$ 1.440 em vales mensais. Apenas o vale adicional foi estabelecido em R$ 2.500.
O “vale-peru” esteve presente nas convenções coletivas dos Correios de 2005 até 2020, ano em que foi abolido. No ano passado, foi de R$ 1.055,70.
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