No cenário em constante evolução da banca digital, os consumidores enfrentam uma ameaça crescente de fraudes e atividades fraudulentas.
O Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras do país, emitiu recentemente um comunicado crítico aos seus clientes, soando o alarme sobre um novo tipo de ataque – o Deepfake.
Essa técnica avançada, que utiliza inteligência artificial para criar imitações de vídeos e fotos altamente convincentes, tornou-se a arma preferida dos cibercriminosos que visam usuários desavisados do PIX.
Alertas Urgentes do Banco do Brasil
Reconhecendo a gravidade da situação, o Banco do Brasil divulgou uma comunicação abrangente, destacando quatro alertas cruciais para seus clientes. Adriana Luiza, analista de segurança do banco, forneceu insights valiosos sobre o modus operandi desses golpistas sofisticados.
Alerta 1: A decepção do Deepfake
A tecnologia Deepfake tornou-se uma ferramenta formidável nas mãos de criminosos, permitindo-lhes criar vídeos e fotos altamente realistas de amigos, familiares ou até mesmo representantes de bancos.
Essas identidades fabricadas são então usadas para manipular as vítimas para que transfiram fundos por meio do PIX ou de outras transações financeiras.
Alerta 2: movimentos robóticos e expressões não naturais
Um dos sinais reveladores de um vídeo Deepfake é o movimento não natural da boca e dos olhos do sujeito.
Adriana Luiza aconselha os clientes a terem cuidado com qualquer comunicação em que as expressões faciais e os movimentos labiais pareçam robóticos ou não naturais, pois podem ser indicadores de um Deepfake fraudulento.
Alerta 3: Verificando a autenticidade
Para garantir a autenticidade de uma comunicação, os clientes são incentivados a conversar diretamente com o suposto indivíduo. Ao fazer isso, eles podem detectar quaisquer discrepâncias ou inconsistências que possam revelar o engano do Deepfake.
Alerta 4: Relatando atividades suspeitas
O Banco do Brasil enfatiza a importância de denunciar qualquer atividade suspeita ou possível fraude ao serviço de atendimento ao cliente do banco. Esta abordagem proativa permite que a instituição investigue o assunto, tome as medidas adequadas e proteja os seus clientes de maiores danos.
Ficar atento: dicas para usuários do PIX
Diante dessas ameaças em evolução, o Banco do Brasil fornece orientações valiosas aos seus clientes sobre como proteger suas transações financeiras e evitar serem vítimas de golpes de Deepfake.
Examine as dicas visuais
Ao receber uma comunicação que afirma ser de um amigo, familiar ou representante do banco, os clientes devem examinar cuidadosamente as dicas visuais. Discrepâncias sutis nas características faciais, movimentos dos olhos e sincronização labial podem ser sinais reveladores de um Deepfake.
Envolva-se na verificação direta
Em vez de confiar apenas na comunicação, os clientes são aconselhados a iniciar uma conversa direta com o suposto indivíduo. Isso lhes permite avaliar a autenticidade da interação e identificar quaisquer inconsistências que possam indicar um Deepfake fraudulento.
Denunciar atividades suspeitas
Caso o cliente suspeite de Deepfake ou qualquer outro tipo de golpe, deverá comunicar imediatamente o incidente ao serviço de atendimento do Banco do Brasil. A equipe dedicada do banco pode investigar o assunto, tomar as medidas adequadas e fornecer orientação para proteger o bem-estar financeiro do cliente.
Capacitando clientes por meio do conhecimento
O compromisso do Banco do Brasil com a proteção dos clientes vai além da simples emissão de alertas. O banco também fornece recursos e orientação para ajudar seus clientes a desenvolver uma compreensão mais profunda da ameaça Deepfake e das medidas que podem tomar para se protegerem.
O banco lançou campanhas educativas e webinars para informar os clientes sobre a tecnologia Deepfake, o seu modus operandi e os sinais reveladores que podem ajudar a identificar comunicações fraudulentas.
Estas iniciativas visam capacitar os clientes com o conhecimento e as ferramentas necessárias para navegar com segurança no cenário bancário digital.
O Banco do Brasil reconhece que o combate aos golpes do Deepfake requer uma abordagem colaborativa.
O banco colabora ativamente com agências de aplicação da lei, especialistas em segurança cibernética e outras instituições financeiras para partilhar informações, desenvolver contramedidas e reforçar a defesa geral contra estas ameaças em evolução.
Compreendendo o Pix: o sistema de pagamento inovador
Pix é um sistema de pagamentos em tempo real desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, projetado para revolucionar a forma como os brasileiros fazem e recebem pagamentos.
Esta solução inovadora oferece velocidade, segurança e acessibilidade incomparáveis, tornando-a a escolha preferida para uma ampla gama de transações financeiras.
Com o Pix, os clientes podem transferir fundos, pagar contas e até receber pagamentos com apenas alguns toques em seus smartphones, eliminando a necessidade dos métodos bancários tradicionais.
O Banco do Brasil levou a conveniência do Pix um passo adiante ao integrá-lo à onipresente plataforma WhatsApp.
Essa integração permite que os clientes gerenciem suas transações Pix diretamente no aplicativo WhatsApp, tornando o processo ainda mais ágil e fácil de usar.
Para começar a usar o Pix no WhatsApp, o cliente precisa primeiro cadastrar sua chave Pix na atendente do Banco do Brasil.
Isso pode ser feito simplesmente enviando uma mensagem para o número oficial de WhatsApp do Banco do Brasil (61) 4004-0001 e seguindo o passo a passo fornecido pela assistente virtual.
Após o registro da chave Pix, os clientes podem facilmente enviar e receber pagamentos Pix pelo WhatsApp. Para enviar um pagamento Pix, basta digitar a mensagem “preciso enviar um Pix” e o assistente o guiará pelo processo.
Para receber um pagamento Pix, compartilhe sua chave Pix ou gere um código QR, e o remetente pode concluir a transação com facilidade.