Confirmado oficialmente, cartão de crédito pode ter ADEUS 100% inesperado por nova ferramenta do Banco Central
Durante o evento “618 Spring Investment Meeting”, organizado pela 1618 Investimentos, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, compartilhou insights importantes sobre o futuro dos pagamentos no Brasil e a situação econômica global.
Ele afirmou que, embora o dinheiro físico não vá sumir tão cedo, o futuro será muito mais digital.
Na sua apresentação, Campos Neto ressaltou que o Pix, sistema de pagamento instantâneo, está sempre evoluindo e pode ganhar novas funções, como o estorno, igualando-se aos cartões de crédito tradicionais.
Essa declaração chamou muita atenção, pois indica uma mudança importante na forma como os brasileiros lidam com pagamentos.
Como o Pix pode mudar os pagamentos no Brasil?
O Pix, lançado pelo Banco Central em 2020, já mudou a maneira como os brasileiros fazem transações. Seu uso rápido e generalizado se deve à sua facilidade, segurança e eficiência.
Mas Campos Neto vê ainda mais potencial nesse sistema. Ele mencionou que o Pix pode evoluir para incluir funções programáveis, como o estorno, que é um recurso importante dos cartões de crédito.
O cartão de crédito, por incrível que pareça, pode ficar em desuso para chegada de uma nova ferramenta. Veja aqui as alterações.
Qual o efeito da desaceleração econômica dos EUA?
Além das novidades no sistema financeiro brasileiro, Campos Neto também falou sobre as preocupações do mercado financeiro com a economia americana.
Mesmo com a economia brasileira aquecida, o maior medo entre os analistas é que a economia dos Estados Unidos desacelere mais do que o previsto, o que poderia ter impactos globais significativos.
O que preocupa os investidores no cenário atual?
Campos Neto destacou três pontos que causam ansiedade nos investidores: protecionismo, inflação e políticas contra imigração.
Ele enfatizou que o possível aumento do protecionismo, apoiado tanto por democratas quanto por republicanos, poderia causar um efeito inflacionário significativo.
Além disso, as políticas contra imigração geram preocupações sobre o impacto no mercado de trabalho.
Outro ponto de preocupação é a desaceleração econômica da China, que pode afetar o preço das commodities e prejudicar economias emergentes como a do Brasil.
Campos Neto ressaltou que a inflação americana, embora esteja caindo, continua acima da meta, aumentando ainda mais as incertezas sobre o futuro econômico global.
Quais as previsões para as eleições americanas?
Segundo Campos Neto, a corrida eleitoral nos EUA também adiciona complexidade ao cenário econômico. Propostas de figuras importantes como Kamala Harris e Donald Trump indicam um possível aumento no risco fiscal, devido ao aumento proposto de gastos.
Ademais, a falta de ajustes nas contas públicas e medidas protecionistas amplas podem prolongar os efeitos inflacionários.
Em resumo, enquanto o Brasil avança para um futuro cada vez mais digital nos pagamentos, as incertezas econômicas globais, especialmente relacionadas à economia americana e chinesa, representam desafios complexos para os formuladores de políticas.
É fundamental que o país se prepare para essas possíveis mudanças, ajustando suas estratégias econômicas e ficando atento às tendências globais.