O mercado imobiliário brasileiro está em ebulição com duas iniciativas significativas que buscam ampliar o acesso à moradia e oferecer oportunidades atrativas para diversos perfis de compradores.
O Banco Bradesco anunciou recentemente um leilão de 52 imóveis com lances iniciais a partir de R$ 40 mil, enquanto o programa governamental Minha Casa Minha Vida lançou 100 mil novas moradias com subsídios que podem chegar a 95% do valor do imóvel.
Leilão de Imóveis do Banco Bradesco
O Banco Bradesco lançou o Leilão 140325BRA, disponibilizando 52 propriedades com preços iniciais a partir de R$ 40 mil. Os lances podem ser efetuados até o dia 14 de março de 2025, exclusivamente pela plataforma online do leiloeiro responsável.
As propriedades estão distribuídas por 14 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, que concentra a maior parte das unidades.
A lista de imóveis inclui casas, apartamentos, uma sala comercial, terrenos e propriedades rurais, oferecendo uma ampla gama de opções para diferentes perfis de compradores.
Para tornar o leilão ainda mais atrativo, o Bradesco oferece condições especiais de pagamento. Há um desconto de 10% para pagamentos à vista e diversas modalidades de parcelamento, sujeitas à análise de crédito.
Para imóveis com valor até R$ 100 mil, é possível parcelar em até 24 vezes com juros, enquanto para valores superiores, o parcelamento pode ser feito em até 48 vezes.
Os interessados em participar do leilão devem acessar o site oficial do leiloeiro parceiro do Bradesco, onde o catálogo completo do Leilão 140325BRA está disponível.
É necessário realizar um cadastro prévio, fornecendo informações como CPF, nome completo e e-mail. Após a habilitação, os lances podem ser feitos online até o encerramento do leilão.
É fundamental que os participantes leiam atentamente o edital do leilão, que contém todas as regras, descrições dos lotes e eventuais pendências dos imóveis, garantindo assim uma participação consciente e informada.
Expansão do programa Minha Casa Minha Vida
Paralelamente, o Governo Federal relançou o programa Minha Casa Minha Vida, uma das principais estratégias para enfrentar o déficit habitacional no Brasil, que supera seis milhões de moradias.
Em parceria com a Caixa Econômica Federal, o programa visa disponibilizar 100 mil novas unidades habitacionais, voltadas para famílias de baixa e média renda.
Dependendo da faixa de renda do beneficiário, os subsídios podem cobrir até 95% do valor do imóvel, facilitando o acesso à casa própria para milhares de brasileiros.
Além de facilitar o acesso à moradia, o programa também tem um impacto significativo na economia, contribuindo com R$ 60 bilhões e aquecendo o setor da construção civil, que representa cerca de 7% do PIB.
A nova versão do programa traz avanços inovadores, como critérios mais inclusivos e taxas de juros mais baixas. A reformulação do programa também permite um processo mais ágil e digitalizado, simplificando a análise de documentos.
Com isso, mais brasileiros, como famílias chefiadas por mulheres e pessoas com deficiência, têm a oportunidade de conquistar uma moradia digna, saindo de condições precárias.
O programa se destaca nesta edição com a ampliação da Faixa 1, beneficiando famílias com renda de até R$ 2.640 mensais. Essa mudança visa atender um número maior de brasileiros em situação de vulnerabilidade.
A nova versão também prioriza grupos como idosos e desalojados, destacando o foco social do programa e buscando garantir moradia para aqueles em condições mais difíceis.
Critérios de participação no Minha Casa Minha Vida
Para participar do programa, os candidatos devem atender a critérios específicos que garantam a inclusão social e priorizem quem mais precisa.
Entre os requisitos estão não possuir imóvel registrado em seu nome, ter renda familiar de até R$ 8.000 mensais na área urbana ou até R$ 96.000 anuais na zona rural, dar prioridade às mulheres como titulares da propriedade em diversos casos, comprovar a presença de pessoas com deficiência, idosos, crianças ou adolescentes na composição familiar, estar em situação de risco, vulnerabilidade social ou emergência, incluindo calamidades, e ser impactado por deslocamento involuntário devido a obras públicas federais ou estar em situação de rua.