Bolsa Família em RISCO! Funcionário da Caixa é preso por fraudar benefícios do programa social
Na última sexta-feira (8), uma operação da Polícia Federal (PF) resultou na prisão de um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF). O indivíduo é acusado de cometer fraudes no Bolsa Família, um dos principais programas assistenciais do governo federal.
Entenda o caso
O funcionário foi preso em sua estação de trabalho, na agência do bairro da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de modificar dados de acesso e fazer saques indevidos de contas de beneficiários do Bolsa Família.
A prisão do funcionário da CEF ocorreu na sexta-feira (8), e foi anunciada oficialmente pela Polícia Federal na segunda-feira (11). O suspeito foi detido em flagrante, dentro da própria agência bancária, enquanto realizava operações fraudulentas.
A operação foi conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da PF, com o apoio da equipe de Cibersegurança da CEF. As investigações continuam para apurar a extensão do esquema de fraude.
Audiência de custódia
Após a prisão, o funcionário foi levado à 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro para uma audiência de custódia. Durante a audiência, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.
O indivíduo agora se encontra detido no sistema penitenciário, à espera de julgamento. Ele responderá pelo crime de furto mediante fraude, que pode resultar em uma pena de até 8 anos de prisão.
Ameaça ao programa Bolsa Família
Este caso de fraude coloca em risco a integridade do Bolsa Família, um programa essencial para milhões de famílias brasileiras. A corrupção dentro de instituições responsáveis pela distribuição dos benefícios é uma ameaça séria ao sucesso do programa.
A equipe de Cibersegurança da CEF desempenhou um papel crucial na detecção da fraude e na prisão do suspeito. O time continua trabalhando em parceria com a Polícia Federal para garantir a segurança das operações relacionadas ao Bolsa Família.
Contudo, os efeitos dessa fraude podem ser sentidos diretamente pelas famílias que dependem dos benefícios do Bolsa Família. É fundamental que medidas sejam tomadas para prevenir que casos como esse aconteçam no futuro.
Pagamentos de setembro do Bolsa Família
Em meio a este cenário, o Governo Federal e a Caixa Econômica Federal se preparam para os pagamentos de setembro do programa social. Os repasses devem começar a partir do dia 18 até o dia 29, de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário.
Confira a seguir datas de pagamento do Bolsa Família em setembro:
- NIS final 1: 18 de setembro;
- NIS final 2: 19 de setembro;
- NIS final 3: 20 de setembro;
- NIS final 4: 21 de setembro;
- NIS final 5: 22 de setembro;
- NIS final 6: 25 de setembro;
- NIS final 7: 26 de setembro;
- NIS final 8: 27 de setembro;
- NIS final 9: 28 de setembro;
- NIS final 0: 29 de setembro.
Benefícios concedidos pelo Bolsa Família
Existem seis tipos de benefícios no programa Bolsa Família:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): Este é um pagamento per capita de R$ 142 para cada membro da família.
- Benefício Complementar (BCO): Este é um valor adicional para as famílias cuja soma dos benefícios não atinge R$ 600. Garante um mínimo de R$ 600 por família.
- Benefício Primeira Infância (BPI): Este é um pagamento adicional de R$ 150 para cada criança com idade entre zero e sete anos incompletos.
- Benefício Variável Familiar (BVF): Este é um acréscimo de R$ 50 destinado a gestantes e crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos.
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): Este é um adicional de R$ 50 por membro da família com até sete meses incompletos. Os repasses começarão em setembro.
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): Este benefício é válido para situações específicas, com o objetivo de assegurar que ninguém receba menos do que recebia no programa anterior (Auxílio Brasil). Será pago até maio de 2025.
Para ser elegível ao Bolsa Família, as famílias precisam atender a certas condições nas áreas de saúde e educação. Estas incluem a exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes de quatro a 17 anos, acompanhamento pré-natal para gestantes, avaliação nutricional (peso e altura) das crianças até sete anos e aderência ao calendário nacional de vacinação.
É fundamental que, ao matricular a criança na escola e vaciná-la no posto de saúde, a família informe que é beneficiária do Bolsa Família.