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Bolsa Família 2025: virar MEI faz perder o benefício? Entenda as novas regras e evite o cancelamento

Por Saulo Moreira
16/10/2025
Descubra se abrir um CNPJ como MEI faz perder o Bolsa Família em 2025. Veja os limites de renda, como funciona a Regra de Proteção e o que o governo avalia na atualização do CadÚnico.

Bolsa Família e MEI. Foto: Montagem/Revista dos Benefícios

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O Bolsa Família, programa de transferência de renda mais importante do país, está passando por um dos períodos mais rigorosos de fiscalização desde a sua reformulação. Em 2025, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) intensificou as verificações mensais e cruzamentos de dados com outros sistemas federais, o que resultou em milhares de exclusões da folha de pagamento.

A medida tem como objetivo reduzir os custos públicos e garantir que apenas famílias que realmente se encontram em situação de vulnerabilidade permaneçam recebendo o benefício. O governo federal passou a exigir maior transparência e atualização constante no Cadastro Único (CadÚnico), principal base de dados usada para definir quem tem direito ao programa.

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Bolsa Família pode ter cancelamento para quem vira MEI?

Uma das dúvidas mais recorrentes entre os beneficiários é se o registro como Microempreendedor Individual (MEI)leva à perda automática do Bolsa Família. Afinal, muitos brasileiros optam por formalizar pequenos negócios ou atividades autônomas para garantir direitos previdenciários e facilidade na emissão de notas fiscais.

A resposta, no entanto, é clara: abrir um MEI não cancela automaticamente o Bolsa Família.

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O que realmente define a continuidade ou o cancelamento do benefício é a renda mensal per capita da família, e não a existência de um CNPJ. Ou seja, o simples fato de uma pessoa da família se formalizar como MEI não implica, por si só, na perda do programa.

Como o governo calcula a renda do Bolsa Família

O cálculo da renda é feito com base na soma de todos os rendimentos mensais dos integrantes da família, dividida pelo número total de pessoas. Entram nessa conta salários, pensões, aposentadorias, benefícios, rendimentos autônomos e até lucros de microempreendedores.

Segundo a Portaria nº 828/2023, que regulamenta o programa, o limite para receber o Bolsa Família é de R$ 218 por pessoa. Se a renda familiar ultrapassar esse valor, mas continuar abaixo de meio salário mínimo (R$ 759 por pessoa), a família entra na chamada Regra de Proteção, um mecanismo criado para evitar cortes imediatos.

Regra de Proteção: o que muda para quem virou MEI

A Regra de Proteção garante que famílias com renda um pouco acima do limite de R$ 218 ainda possam continuar recebendo 50% do valor do benefício por até 24 meses. Essa regra foi criada para apoiar pessoas que começaram a trabalhar ou empreender, mas ainda não alcançaram estabilidade financeira.

Por exemplo:

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Uma família composta por quatro pessoas que, após abrir um MEI, passou a ter uma renda total de R$ 2.800 — ou seja, R$ 700 por pessoa — ainda pode continuar recebendo metade do benefício durante o período de adaptação. Isso evita que o empreendedor precise escolher entre manter o Bolsa Família ou formalizar o negócio.

Esse mecanismo busca incentivar o empreendedorismo e a autonomia financeira, sem punir quem está tentando sair da vulnerabilidade com esforço próprio.

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Quem é o MEI e quais são as regras

O Microempreendedor Individual (MEI) é a categoria criada pelo Governo Federal para formalizar pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos. Essa modalidade permite a emissão de CNPJ, a emissão de notas fiscais e o acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, auxílio-doença e salário-maternidade.

As principais regras para ser MEI são:

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  • Faturamento máximo: até R$ 81 mil por ano (ou proporcional se o CNPJ foi aberto durante o ano).

  • Funcionários: é permitido ter apenas um empregado, que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

  • Atividades permitidas: o MEI só pode atuar nas atividades listadas pelo governo — atualmente mais de 450 ocupações.

  • Proibição: não pode ser sócio, administrador ou titular de outra empresa.

  • Contribuição mensal: deve pagar o DAS-MEI, boleto que reúne tributos simplificados e contribuições ao INSS, ICMS e ISS.

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  • Declaração anual obrigatória: é necessário entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI)com o faturamento do ano anterior.

Renda familiar e faturamento do MEI são coisas diferentes

Um erro comum entre beneficiários do Bolsa Família é confundir o faturamento do MEI com a renda pessoal. O faturamento é o valor total das vendas ou serviços prestados — mas isso não representa lucro.

O governo considera a renda líquida, ou seja, o valor que o empreendedor realmente ganha após deduzir custos, despesas e impostos. Assim, uma pessoa pode ter um MEI com faturamento de R$ 5.000 por mês e ainda permanecer no Bolsa Família, se o lucro efetivo for baixo e dividido entre vários membros da família.

Por isso, o CadÚnico deve ser atualizado com informações reais de renda, e não com base no faturamento bruto do CNPJ. O MDS cruza essas informações com dados da Receita Federal, INSS e Simples Nacional para validar o perfil socioeconômico.

O que acontece se a renda aumentar muito

Se a renda familiar ultrapassar meio salário mínimo por pessoa, o Bolsa Família é cancelado automaticamente. Nesse caso, o sistema entende que a família não se enquadra mais no perfil de vulnerabilidade.

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Contudo, o cancelamento não é imediato. O MDS realiza verificações mensais, e o corte só ocorre após dois meses consecutivos de renda acima do limite. Esse período serve para evitar penalizações por variações temporárias de ganhos — algo comum entre pequenos empreendedores.

É importante lembrar que o beneficiário pode voltar a receber o Bolsa Família se a renda cair novamente e o CadÚnico for atualizado.

CadÚnico: o coração do Bolsa Família

O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é o principal instrumento usado pelo governo para identificar famílias em situação de vulnerabilidade. Ele serve como base para o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Pé-de-Meia, o Vale-Gás e outros programas.

Para quem virou MEI, manter o CadÚnico atualizado é essencial. Isso deve ser feito a cada 24 meses, ou antes, sempre que houver qualquer alteração de renda, endereço, trabalho ou composição familiar.

A atualização é feita presencialmente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), com documentos pessoais de todos os membros da família, comprovante de residência e declaração de rendimentos.

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Por que o governo cruza dados com o MEI

Com o avanço da digitalização e o uso de sistemas integrados, o governo tem conseguido identificar com mais precisão inconsistências nos cadastros. Entre as principais bases cruzadas estão:

  • Receita Federal: verifica se há CNPJs ativos e declarações de faturamento.

  • INSS: identifica vínculos empregatícios e contribuições.

  • Caixa Econômica Federal: monitora movimentações financeiras de beneficiários.

  • Dataprev: consolida informações sobre benefícios e rendas.

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Esses cruzamentos fazem parte da fiscalização automatizada, que busca eliminar fraudes e pagamentos indevidos, garantindo que o dinheiro público chegue a quem realmente precisa.

Dicas para não perder o Bolsa Família ao virar MEI

  1. Registre corretamente sua renda no CadÚnico.
    Informe apenas o lucro líquido do MEI, e não o faturamento total.

  2. Atualize seus dados sempre que houver mudanças.
    Mudou de trabalho, aumentou a renda ou abriu empresa? Vá ao CRAS imediatamente.

  3. Guarde comprovantes de gastos e receitas.
    Isso pode ajudar em revisões do MDS, caso o sistema detecte divergências.

  4. Acompanhe o aplicativo Caixa Tem.
    É por ele que você verifica os depósitos e eventuais notificações do Bolsa Família.

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  5. Participe das atualizações do CRAS.
    As entrevistas periódicas são obrigatórias para a manutenção do benefício.

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Bolsa Família e MEI: incentivo à formalização

O governo federal reconhece que muitos beneficiários do Bolsa Família buscam se formalizar como forma de aumentar sua renda e conquistar estabilidade financeira. Por isso, o MEI não é considerado um impeditivo para o recebimento do benefício — desde que a renda continue dentro dos limites previstos.

A política de 2025 reforça o compromisso com a autonomia econômica, permitindo que famílias deixem o programa de forma gradual, sem risco de desamparo imediato.

Tags: beneficio socialbolsa família 2025CadÚnicocancelamento bolsa familiagoverno federalMDSMEI Bolsa Famíliaprograma de rendaRegra de Proteção Bolsa Famíliarenda per capita
Saulo Moreira

Saulo Moreira

Saulo Moreira dos Santos, 29 anos, é um profissional comprometido com a comunicação e a disseminação de informações relevantes. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador, descobriu sua verdadeira vocação na escrita e na criação de conteúdo digital.Com mais de 15 anos de experiência como redator web, Saulo se especializou na produção de artigos e notícias sobre temas de grande interesse social, incluindo concursos públicos, benefícios sociais, direitos trabalhistas e futebol. Sua busca por precisão e relevância fez dele uma referência nesses segmentos, ajudando milhares de leitores a se manterem informados e atualizados.Além de sua atuação como redator, Saulo tem uma paixão genuína pela escrita e pelo desenvolvimento de conteúdos de qualidade. Seu objetivo é tornar a informação acessível, transformando temas burocráticos e cotidianos em leituras claras e objetivas.Sempre atento às mudanças no cenário digital, Saulo continua aprimorando suas habilidades e expandindo sua atuação, buscando novas formas de impactar positivamente a vida das pessoas por meio da informação.

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