O Banco Central (BC) deu início aos testes do DREX, a versão digital do real. O projeto visa criar uma forma eletrônica da moeda física, usando a tecnologia blockchain das criptomoedas. Muitos brasileiros se perguntam: será que o DREX vai acabar com o PIX?
A moeda digital poderá ser usada em compras, pagamentos e transferências, mas com recursos inovadores, como os “smart contracts” (contratos inteligentes), que automatizam processos mais complexos. Embora seja uma ferramenta para modernizar o sistema financeiro brasileiro, as duas tecnologias não competem entre si.
O DREX vai substituir o Pix?
Não, a versão digital do real não substituirá o Pix.
- Diferente do Pix, que foca em transferências rápidas entre contas, o Drex busca oferecer novos tipos de transações.
- Além disso, vai facilitar operações de câmbio e negociação de ativos digitais sem intermediários.
- Seu foco principal será atender empresas do mercado financeiro.
- Um ponto positivo é o uso de contratos inteligentes, programas que funcionam com condições predefinidas. Isso garante segurança, transparência e imutabilidade, reduzindo burocracia e custos em processos como: compra e venda de imóveis, veículos, entre outros.
Novas regras do PIX
De acordo com a especialista Abquesia Farias, do site Revista dos Benefícios, o Banco Central anunciou mudanças que entrarão em vigor no país a partir de 1º de novembro. As alterações visam reduzir golpes e fraudes entre os usuários da modalidade de transferência.
Quando implementadas, o valor das transações e o acesso ao PIX por dispositivos desconhecidos serão limitados. Ou seja, se o acesso for feito por dispositivos não registrados no banco do usuário, o limite de transferência via PIX será de R$200. Portanto, é importante cadastrar seus aparelhos na sua agência bancária.
Clientes que trocarem de celular também enfrentarão essa limitação. No entanto, o limite diário será de R$ 1.000.
O que é o Drex?
O Drex é uma nova representação digital da moeda brasileira, o Real, totalmente virtual. Cada cidadão poderá ter sua própria versão, armazenada em um sistema virtual, permitindo transações equivalentes às cédulas ou moedas físicas.
A principal diferença é o armazenamento virtual, através de carteiras digitais oferecidas pelas instituições financeiras. O nome Drex foi escolhido para transmitir a essência dessa moeda:
D – Digital; R – Real (moeda brasileira); E – Eletrônico (sistema de funcionamento); X – Inovação.
Assim como o Pix, o Drex foi desenvolvido para simplificar transações, tornando-as mais seguras e rápidas. Mas serão eles a mesma coisa? Vamos analisar.
Qual a diferença entre o Pix e o Drex?
Como vimos, o Drex é uma moeda digital criada para facilitar nosso cotidiano, semelhante ao Pix. Isso significa o fim do Pix?
A resposta é não! Embora utilizem tecnologias similares, estão longe de se substituírem. Especialistas têm chamado ambos de “primos” devido à proximidade de conceito e funcionalidades.
Existem algumas diferenças entre eles, começando pela base tecnológica. O Pix é um tipo de transferência instantânea, ocorrendo em tempo real, enquanto o Drex é uma moeda propriamente dita, porém virtual.
Para entender melhor, o Pix é a transação, como o TED ou DOC (que será descontinuado), enquanto o Drex é o dinheiro digital que você transfere. Ou seja, o Drex será usado no Pix, transferências e pagamentos.
Segundo o Banco Central, o Drex deve impactar significativamente o sistema financeiro, pois aborda de forma mais ampla que o Pix.
O Drex promete revolucionar as transações financeiras, oferecendo uma alternativa digital ao dinheiro físico. Sua implementação visa simplificar e agilizar operações, mantendo a segurança e confiabilidade do sistema financeiro brasileiro.