O golpe virtual conhecido como phishing tem se tornado cada vez mais comum nos dias atuais. Os golpistas usam diversos meios de comunicação, incluindo e-mails, mensagens de texto, mídias sociais e até sites falsos para ludibriar suas vítimas.
O propósito é conseguir dados sigilosos, como números de cartões, senhas ou outras informações pessoais e bancárias. A palavra “phishing” vem do inglês “fishing”, que significa pesca, representando a armadilha montada para ‘fisgar’ os desatentos.
Quais são as táticas mais frequentes no phishing?
As técnicas usadas no phishing são diversas e estão sempre se aprimorando. Um método comum é o envio de SMS, e-mails ou postagens em redes sociais contendo links. Ao clicar nesses links, o usuário é levado a páginas falsas que se passam por sites confiáveis, como bancos ou lojas famosas. Nessas páginas, as vítimas fornecem dados confidenciais, acreditando estar em um processo seguro.
Outra tática comum, de acordo com a especialista Carolina Ramos, do site Revista dos Benefícios, é a criação de perfis falsos nas redes sociais. Esses perfis são elaborados para parecer autênticos, usando logos e imagens oficiais de instituições conhecidas.
Essas estratégias visam aumentar a credibilidade do golpe, fazendo com que os usuários baixem a guarda e confiem na interação. Os golpistas também podem oferecer recompensas, como pontos de fidelidade, que supostamente precisam de dados pessoais para serem resgatados.
Como se proteger do phishing?
A defesa contra o phishing começa com uma desconfiança saudável e a verificação independente das informações recebidas. Ao receber uma mensagem ou e-mail pedindo dados pessoais ou financeiros, é melhor acessar diretamente o site oficial da instituição pelo navegador ou app, em vez de clicar em links suspeitos. Sempre confirme a promoção ou solicitação diretamente na fonte confiável.
Manter-se atualizado sobre as diferentes táticas de fraude é outro passo importante. Entender como os criminosos agem e as novas técnicas usadas pode fortalecer sua proteção contra essas ameaças. Blogs e sites dedicados à segurança digital são ótimas fontes de informação e devem ser consultados regularmente para obter dicas e soluções contra fraudes online.
O que fazer ao receber uma mensagem suspeita?
Ao receber uma mensagem suspeita, é crucial não interagir com ela. Em vez disso, denuncie essas mensagens para que as autoridades e instituições possam tomar medidas para bloquear números de telefone ou derrubar sites falsos.
No Brasil, por exemplo, é possível encaminhar SMS fraudulentos para o número 7726, que corresponde à palavra SPAM no teclado do celular, permitindo que a operadora de telefonia tome providências.
Muitos bancos e empresas também têm equipes especializadas em prevenir fraudes. Avisar essas instituições ao encontrar possíveis golpes ajuda a desativar sites fraudulentos rapidamente e protege outros usuários de caírem na armadilha. Essa colaboração é essencial numa era digital onde o phishing se torna cada vez mais sofisticado.
Como evitar cair em golpes digitais?
A proteção digital inicia-se com conscientização e hábitos preventivos. Em caso de incerteza, busque fontes diretas e confiáveis: acesse sites digitando o endereço manualmente ou use aplicativos oficiais.
Evite redes públicas ao lidar com dados sensíveis, como operações financeiras, e mantenha seus dispositivos sempre atualizados com as últimas proteções de segurança.
Criar senhas robustas e únicas para cada conta também ajuda a prevenir invasões e roubo de identidade. É recomendável alterar senhas periodicamente e ativar verificação em duas etapas quando disponível. Com essas precauções, a chance de ser vítima de phishing ou outras fraudes online diminui consideravelmente.