Juscelino Kubitschek é um nome que ecoa na história brasileira, eternizado em uma moeda especial de 1 real emitida em 2002.
Essa peça, que celebra o centenário do nascimento do ex-presidente, não apenas presta uma homenagem, mas também possui características que a tornam valiosa para colecionadores.

Apesar de a moeda de 1 real em tributo a J. K. ainda circular, sua verdadeira singularidade e valor estão ligados a um detalhe específico: o erro de “reverso horizontal”.
Esse defeito de cunhagem transforma a moeda em um item raro e cobiçado por numismatas, aumentando seu valor no mercado.
Moeda de 1 real do J. K.
A moeda de 1 real com a efígie de Juscelino Kubitschek foi lançada pelo Banco Central do Brasil em 12 de setembro de 2002, como parte das celebrações do centenário de nascimento do ex-presidente.
Esta peça é composta por uma liga de inox e bronze, com 27,0 mm de diâmetro, 7,00 g de peso e 1,95 mm de espessura.
A borda é serrilhada e a moeda possui um design marcante que inclui a imagem de Juscelino Kubitschek no anverso e um grafismo indígena marajoara no reverso.
O anverso da moeda exibe a efígie de Juscelino Kubitschek, acompanhada da inscrição “CENTENÁRIO JUSCELINO KUBITSCHEK” no núcleo prateado, que se estende para o anel dourado.
Já o reverso apresenta um grafismo indígena marajoara e uma esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, combinada com a constelação do Cruzeiro do Sul, fazendo alusão ao Pavilhão Nacional.
Além disso, o reverso exibe os dísticos correspondentes ao valor nominal e ao ano de cunhagem.
Preços de mercado para moeda com reverso horizontal
As moedas com o erro de reverso horizontal são muito valorizadas no mercado numismático. Segundo os catálogos numismáticos mais recentes, uma moeda de 1 real do J. K. com reverso horizontal pode valer aproximadamente R$ 250,00 para exemplares com erro à direita e R$ 250,00 para aqueles com erro à esquerda.
A variação de preço está diretamente ligada à raridade e ao estado de conservação da moeda. É importante ressaltar que a determinação do valor comercial dessas moedas pode ser complexa, pois não existem registros oficiais da quantidade de peças produzidas com esse defeito.
A ausência de documentação aumenta a dificuldade de avaliação precisa, tornando a peça ainda mais valiosa para os colecionadores que buscam raridades.
Onde vender moedas raras
Agora que você sabe que suas moedas raras podem valer muito mais do que você imagina, é hora de descobrir os melhores lugares para vendê-las. Existem diversas opções, cada uma com suas vantagens e desvantagens. Veja as principais:
- Lojas de Numismática: As lojas especializadas em numismática (estudo e colecionismo de moedas) são um dos canais mais confiáveis para vender moedas antigas. Esses estabelecimentos geralmente contam com profissionais experientes que podem avaliar e precificar suas peças de forma justa.
- Leilões de Moedas: Os leilões de moedas são outra excelente alternativa, pois permitem que seus itens sejam expostos a um público amplo de colecionadores interessados. Dessa forma, você pode conseguir um preço mais elevado, especialmente se sua moeda for rara ou em bom estado de conservação.
- Comércio Eletrônico: Plataformas online como eBay, Amazon e Mercado Livre também podem ser boas opções para vender moedas antigas. Nesses canais, você pode anunciar diretamente para compradores interessados, sem precisar pagar comissões a terceiros. No entanto, é preciso tomar cuidado com possíveis fraudes.
- Casas de Compra de Moedas: Algumas empresas especializadas em comprar moedas antigas também podem ser boas alternativas. Elas geralmente oferecem avaliação gratuita e pagamento imediato. Algumas opções renomadas nesse segmento são a Casa do Colecionador, a Caravelas Coleções e o Mercado Negro de Antiguidades.
- Encontros Presenciais: Participar de encontros e feiras de colecionadores de moedas é outra ótima oportunidade de vender suas peças. Nesses eventos, você pode entrar em contato direto com potenciais compradores interessados em complementar suas coleções.
- Anúncios Especializados: Além disso, você pode divulgar suas moedas antigas em anúncios voltados especificamente para o público de numismática, como os disponibilizados pela Sociedade Numismática Brasileira.
