O Banco Central fez uma grande mudança no PIX, e a partir do ano que vem, o serviço de pagamento rápido que usamos vai ficar bem diferente.
Com a nova regra, aprovada pelo órgão, o PIX vai ganhar uma cara nova, prometendo mais facilidade, proteção e até conexão com o Open Finance.
O que muda com a nova regra do Banco Central?
O PIX, que já faz parte do nosso dia a dia, passou por uma grande transformação feita pelo Banco Central. A principal novidade trazida pela nova regra é o pagamento por aproximação usando NFC (Near Field Communication), uma tecnologia que vai permitir transferências mais rápidas e seguras, sem precisar abrir o app do banco. Agora, é só encostar o celular e pronto, pagamento feito!
De acordo com Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central, a união do PIX com o sistema Open Finance vai juntar tudo em um só lugar, tornando o uso ainda mais fácil.
Isso quer dizer que, além de simplificar os pagamentos, o sistema vai deixar o usuário conectar várias contas de bancos diferentes em um único app, acabando com a necessidade de ficar pulando de um aplicativo para outro.
Como funciona uma Chave PIX?
A chave PIX é a identificação do destinatário de um pagamento feito por esse sistema.
Para receber um Pix, você precisa ter uma chave registrada em sua conta bancária ou de pagamentos. Da mesma forma, para enviar, o recebedor também deve ter uma chave Pix.
Com o PIX, não é preciso fornecer dados bancários para transferências, apenas a chave que serve como identificador.
Mas, qual o limite de chaves que se pode criar?
Pessoas físicas podem cadastrar até 5 chaves PIX, enquanto empresas têm direito a 20 chaves.
As opções de chave Pix disponíveis são:
- CPF
- CNPJ
- Número de celular
- Sequência aleatória de números e letras
É importante lembrar que cada chave só pode ser vinculada a uma única conta. Portanto, para contas diferentes, é necessário usar chaves distintas.