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👋 Banco Central confirma testes do DREX! O PIX chegou ao FIM? Entenda a novidade

O Banco Central (BC) deu início aos testes do DREX, a versão digital do real. O projeto visa criar uma forma eletrônica da moeda física, usando a tecnologia blockchain das criptomoedas. Muitos brasileiros se perguntam: será que o DREX vai acabar com o PIX?

Banco Central confirma testes do DREX! O PIX chegou ao FIM? Entenda a novidade
Banco Central confirma testes do DREX! O PIX chegou ao FIM? Entenda a novidade – Imagem: Reprodução.

A moeda digital poderá ser usada em compras, pagamentos e transferências, mas com recursos inovadores, como os “smart contracts” (contratos inteligentes), que automatizam processos mais complexos. Embora seja uma ferramenta para modernizar o sistema financeiro brasileiro, as duas tecnologias não competem entre si.

O DREX vai substituir o Pix?

Não, a versão digital do real não substituirá o Pix.

  • Diferente do Pix, que foca em transferências rápidas entre contas, o Drex busca oferecer novos tipos de transações.
  • Além disso, vai facilitar operações de câmbio e negociação de ativos digitais sem intermediários.
  • Seu foco principal será atender empresas do mercado financeiro.
  • Um ponto positivo é o uso de contratos inteligentes, programas que funcionam com condições predefinidas. Isso garante segurança, transparência e imutabilidade, reduzindo burocracia e custos em processos como: compra e venda de imóveis, veículos, entre outros.

Novas regras do PIX

De acordo com a especialista Abquesia Farias, do site Revista dos Benefícios, o Banco Central anunciou mudanças que entrarão em vigor no país a partir de 1º de novembro. As alterações visam reduzir golpes e fraudes entre os usuários da modalidade de transferência.

Quando implementadas, o valor das transações e o acesso ao PIX por dispositivos desconhecidos serão limitados. Ou seja, se o acesso for feito por dispositivos não registrados no banco do usuário, o limite de transferência via PIX será de R$200. Portanto, é importante cadastrar seus aparelhos na sua agência bancária.

Clientes que trocarem de celular também enfrentarão essa limitação. No entanto, o limite diário será de R$ 1.000.

O que é o Drex?

O Drex é uma nova representação digital da moeda brasileira, o Real, totalmente virtual. Cada cidadão poderá ter sua própria versão, armazenada em um sistema virtual, permitindo transações equivalentes às cédulas ou moedas físicas.

A principal diferença é o armazenamento virtual, através de carteiras digitais oferecidas pelas instituições financeiras. O nome Drex foi escolhido para transmitir a essência dessa moeda:

D – Digital; R – Real (moeda brasileira); E – Eletrônico (sistema de funcionamento); X – Inovação.

Assim como o Pix, o Drex foi desenvolvido para simplificar transações, tornando-as mais seguras e rápidas. Mas serão eles a mesma coisa? Vamos analisar.

Qual a diferença entre o Pix e o Drex?

Como vimos, o Drex é uma moeda digital criada para facilitar nosso cotidiano, semelhante ao Pix. Isso significa o fim do Pix?

A resposta é não! Embora utilizem tecnologias similares, estão longe de se substituírem. Especialistas têm chamado ambos de “primos” devido à proximidade de conceito e funcionalidades.

Existem algumas diferenças entre eles, começando pela base tecnológica. O Pix é um tipo de transferência instantânea, ocorrendo em tempo real, enquanto o Drex é uma moeda propriamente dita, porém virtual.

Para entender melhor, o Pix é a transação, como o TED ou DOC (que será descontinuado), enquanto o Drex é o dinheiro digital que você transfere. Ou seja, o Drex será usado no Pix, transferências e pagamentos.

Segundo o Banco Central, o Drex deve impactar significativamente o sistema financeiro, pois aborda de forma mais ampla que o Pix.

O Drex promete revolucionar as transações financeiras, oferecendo uma alternativa digital ao dinheiro físico. Sua implementação visa simplificar e agilizar operações, mantendo a segurança e confiabilidade do sistema financeiro brasileiro.

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias é uma profissional apaixonada pela educação e comunicação digital. Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Departamento de Educação do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ela alia sua formação acadêmica à habilidade com a escrita, atuando como redatora web há mais de cinco anos. Com expertise na criação de conteúdos sobre concursos públicos, benefícios sociais e direitos trabalhistas, Carolina se destaca por sua capacidade de transformar informações complexas em textos claros e acessíveis. Seu compromisso com a disseminação do conhecimento a impulsiona a produzir materiais informativos que ajudam milhares de pessoas a se… Mais »
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