O uso excessivo de smartphones resultou na demissão de 13% dos brasileiros, conforme um estudo do site Nomophobia.com. A pesquisa também revela que 87% da população se considera dependente de celulares para tarefas diárias, e 60% sentem ansiedade quando estão sem seus aparelhos.
O levantamento entrevistou mais de três mil latino-americanos em seis países — Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru —, incluindo 758 brasileiros.

Entre as nações, o Brasil mostrou a relação mais intensa com o celular, com 79% admitindo o uso excessivo, comparado a 63% no México, 62% na Argentina e 57% no Peru.
“A pesquisa mostra que os latino-americanos estão cada vez mais dependentes de seus celulares, o que é preocupante dada as implicações psicológicas e físicas que isso traz para a população”, explicou Patrick O’Neill, criador do portal Nomophobia.com e do termo “nomophobia”, que descreve o medo de ficar sem conexão móvel.
Na América Latina, 66% dos participantes disseram checar seus telefones frequentemente, mesmo sem notificações. No Brasil, esse número chega a 74%. Para 71% dos brasileiros entrevistados, ficar sem celular é como estar perdido, seguido por 55% dos chilenos e 54% dos mexicanos.
“A ansiedade relacionada com a falta do telefone está aumentando globalmente, e esta pesquisa mostra que o Brasil e a América Latina não são exceções”, avalia Patrick O’Neill.
Uso de celulares no Brasil
O uso de smartphones no Brasil segue em ascensão, com 71% da população afirmando ter um aparelho, enquanto 27% dizem possuir dois. Além disso, 79% indicam que usam o celular de formas diferentes em comparação a cinco anos atrás.
Para 85% dos entrevistados, os celulares simplificam transações financeiras através de pagamentos móveis.
A pesquisa também mostrou que 70% usam o aparelho para lazer, como ouvir música, ver filmes e jogar, enquanto 57% acreditam que o smartphone contribui para a educação ao permitir o ensino a distância. Já 30% relataram ter conhecido seus parceiros através de redes sociais ou apps de namoro.
Os lugares mais frequentes para o uso do celular são: salas de espera (81%), restaurantes (71%) e transporte público (67%).
A pesquisa também revela hábitos inusitados no uso de smartphones: 20% dos brasileiros confessam usar o celular em cerimônias religiosas, 11% enquanto pedalavam e 4% durante relações íntimas.
Como conseguir um emprego?
Receber conselhos de profissionais experientes é uma excelente estratégia para conquistar a vaga desejada. Para auxiliar na sua busca por uma nova colocação, o professor e coordenador do curso de Recursos Humanos da Unicesumar, Luciano Santana Pereira, compartilhou algumas reflexões importantes sobre o processo.
1. Aprenda constantemente
O conhecimento é fundamental para se destacar. Com uma boa formação, você pode enriquecer seu currículo e atrair ótimas oportunidades.
2. Fique por dentro das mudanças no mercado
O cenário profissional está sempre em evolução e as necessidades das empresas podem se alterar. Por isso, mantenha sua rede de contatos ativa. Informe-se com seus conhecidos sobre as principais demandas atuais, tendências e desafios.
3. Conheça a empresa
Ao participar de entrevistas, é crucial ter um bom entendimento sobre as organizações. Avalie se há sintonia entre seus valores pessoais e os da empresa. Trabalhar em uma companhia cujos princípios não se alinham aos seus pode resultar em insatisfação profissional.
4. Atente-se aos requisitos
Examine cuidadosamente as vagas de interesse. Se uma posição exige formação específica que você não possui, evite candidatar-se para não desperdiçar seu tempo e o da empresa.
Seja criterioso na seleção de vagas. Conheça-se bem para não se candidatar a posições inadequadas e, principalmente, invista em formação na área desejada, isso facilitará sua busca.
5. Mantenha o currículo atualizado
Atualize regularmente seu currículo, incluindo novas experiências, habilidades e formações. Um currículo atual e bem elaborado é sua primeira impressão perante os recrutadores.
Manter o currículo atualizado é essencial. Concluiu uma graduação? Adquiriu uma nova competência? Teve uma experiência relevante para sua carreira? Não hesite em adicionar essas informações ao seu currículo.
Contudo, evite exageros. Informações infladas podem prejudicar sua avaliação e diminuir suas chances de sucesso.
