As geladeiras são eletrodomésticos essenciais em nossas casas, responsáveis por manter nossos alimentos frescos e conservados. No entanto, recentemente, o governo federal implementou uma nova regra que pode impactar diretamente os consumidores brasileiros.
Uma das principais mudanças trazidas por essa nova regra é o aumento nos preços das geladeiras. Segundo entidades do setor e o próprio governo, é previsto um aumento de 23% nos valores desses eletrodomésticos devido às novas exigências. Isso significa que os modelos mais baratos podem deixar de ser comercializados, tornando os produtos mais acessíveis menos disponíveis no mercado.
Estima-se que o valor médio das geladeiras fique em torno de R$ 5 mil, o que pode representar um desafio financeiro para muitos consumidores, especialmente aqueles das classes C, D e E, que serão os mais prejudicados por essa mudança. Portanto, é importante estar ciente dessas alterações antes de realizar a compra de um novo refrigerador.
Metas de eficiência energética
Essa nova regra para as geladeiras faz parte de um programa de metas de eficiência energética, que visa reduzir o consumo de energia desses eletrodomésticos.
A primeira mudança será implementada em 31 de dezembro, quando só poderão ser fabricados e importados refrigeradores com um consumo máximo de energia de 85,5%.
Os produtos que já foram produzidos e importados antes dessa data ainda poderão ser comercializados até o final de 2024. Todavia, a partir de dezembro de 2025, as empresas não poderão mais vender geladeiras e refrigeradores com consumo de energia acima do limite citado anteriormente.
É importante ressaltar que quanto menor o índice de consumo de energia de um produto, maior será sua eficiência energética. Isso significa que, ao adquirir uma geladeira mais eficiente, você estará contribuindo para a economia de energia e redução dos impactos ambientais. Durante a segunda etapa desse programa, que vai até 2027, o percentual máximo de consumo de energia será de até 90%. Até então, as fabricantes poderiam produzir geladeiras com consumo acima dos 96%.
Sendo assim, é esperado que, a partir de 2028, as geladeiras e refrigeradores estejam, em média, 17% mais eficientes em relação ao consumo de energia.
Benefícios ambientais
Além do impacto financeiro para os consumidores, essa nova regra também traz benefícios ambientais significativos. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, essas mudanças devem reduzir a produção de 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico até 2030.
Essa redução é fundamental para combater as mudanças climáticas e preservar o meio ambiente. Portanto, ao optar por geladeiras mais eficientes energeticamente, você estará contribuindo para um futuro mais sustentável.
Com todas essas mudanças, é importante que os consumidores estejam preparados para os impactos nos preços e na disponibilidade de modelos mais acessíveis. Se você está planejando trocar sua geladeira em breve, é recomendado que pesquise e se informe sobre as novas exigências e as opções disponíveis no mercado.
Além disso, é válido considerar a economia a longo prazo que uma geladeira mais eficiente pode proporcionar, tanto em relação aos custos de energia quanto aos benefícios ambientais.