Muitos brasileiros ainda não sabem, mas grandes instituições financeiras brasileiras, como Itaú, Nubank, Bradesco e Caixa, estão a caminho de uma significativa alteração em seus serviços.
Acontece que a partir do dia 19 de setembro, o serviço de transferência bancária via Documento de Ordem de Crédito (DOC) foi descontinuado. A notícia chocou muitos clientes de instituições financeiras. Portanto, confira abaixo o motivo.
Encerramento do serviço DOC
O anúncio do encerramento do serviço de DOC veio a público por meio das redes sociais da CNN no dia 19 de setembro. Desde então, é esperado que a decisão tenha um impacto considerável nas operações bancárias de muitos brasileiros.
“Os grandes bancos estão encerrando o serviço de DOC, o que reflete uma tendência mais ampla na modernização dos serviços financeiros no Brasil” – CNN
É importante salientar que a forma como as transferências bancárias são realizadas no Brasil está passando por uma mudança significativa. Instituições financeiras de grande porte, como Itaú e Santander, já descontinuaram as operações via DOC tanto para pessoas físicas quanto para empresas.
Além dessas instituições, outros bancos de grande renome, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco, também anunciaram planos para encerrar o serviço de DOC.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos têm até o dia 29 de fevereiro de 2024 para cessar completamente a oferta do DOC aos seus clientes.
Como funcionava o DOC
O DOC foi criado em 1985 pelo Banco Central (BC) como uma forma de transferência de recursos. No entanto, com o passar dos anos e o surgimento de novas tecnologias, o DOC tem perdido espaço.
O lançamento do Pix, em novembro de 2020, acelerou a transição para formas de transferência mais rápidas e econômicas. A descontinuação do DOC é uma reflexão dessa tendência de modernização dos serviços bancários no Brasil, que agora prioriza soluções mais ágeis e eficientes.
Crescimento acelerado do PIX no Brasil
Desde o seu lançamento, o PIX vem apresentando um crescimento exponencial em termos de número de transações e volume movimentado. O recorde anterior, estabelecido em 4 de agosto, já era considerado expressivo, com 142,4 milhões de operações. No entanto, o PIX conseguiu superar essa marca em apenas dois meses, alcançando um novo patamar de popularidade.
De acordo com o Banco Central, a adesão e o crescimento inicial do PIX foram impulsionados principalmente pelas transferências entre pessoas físicas. No entanto, o sistema tem se mostrado cada vez mais versátil, com uma maior diversificação nos casos de uso. Isso é resultado da maturação do PIX, da conveniência de seu uso e do desenvolvimento de soluções de integração pelo mercado.