No mercado automotivo, a Toyota causou um grande impacto ao anunciar o lançamento da “mini Hilux”, uma nova picape com um preço inferior a R$ 50 mil. Essa novidade promete agitar a concorrência e desafiar as vendas das marcas concorrentes.
A Toyota está determinada a entrar com força no mercado automotivo, apresentando sua mais recente picape projetada para ser mais compacta e acessível. Essa nova picape, chamada de IMV0, é inspirada no design clássico do Bandeirante e apresenta uma versatilidade incrível para diferentes aplicações.
A nova Mini Hilux
A mini Hilux da Toyota está prevista para ser lançada em 2024, com um preço inicial inferior a R$ 50 mil. A empresa tem trabalhado arduamente para desenvolver um utilitário mais compacto que sua renomada Hilux, líder global em picapes.
A picape IMV0 já fez sua primeira aparição em demonstrações na Indonésia, onde recebeu o nome de “Rangga” pela Toyota. Mesmo em estágio conceitual, essa picape demonstra um potencial incrível para diversas aplicações, como food-truck, plataforma de carga e até mesmo estação móvel de recarga rápida para veículos elétricos.
Em termos de dimensões, a mini Hilux da Toyota estará no mesmo patamar que o Kia Bongo e o Hyundai HR, com 4,82 metros de comprimento, 1,74 metros de largura, 2,1 metros de altura e 2,41 metros de entre-eixos.
No entanto, concorrentes como o Iveco Daily e o Volkswagen Delivery apresentam cabines mais espaçosas, semelhantes às de caminhões pequenos. A Toyota está se destacando ao trazer uma opção mais acessível e compacta para o mercado.
Lançamento e comercialização
A versão final da mini Hilux está programada para ser lançada somente em 2025. Prevê-se que o veículo possa ser comercializado em alguns mercados asiáticos por cerca de 10 mil dólares (aproximadamente R$ 48.635 na atual taxa de câmbio). No Brasil, a comercialização do modelo com motor diesel estaria vinculada à capacidade de carga da caçamba, que deve exceder uma tonelada.
A viabilidade da venda do IMV0 no Brasil estaria grandemente ligada à produção local, uma vez que os impostos de importação elevados poderiam encarecer demasiadamente o veículo.
Uma alternativa seria a fabricação na planta de Zárate, na Argentina, que já está se preparando para montar a minivan Hiace em regime CKD, com peças chegando em kits completamente desmontados para serem montadas localmente.