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STF bate o martelo OFICIALMENTE e entrega PÉSSIMA NOTÍCIA HOJE (24/03) para aposentados que esperavam um valor extra

STF bate o martelo OFICIALMENTE e entrega PÉSSIMA NOTÍCIA HOJE (24/03) para aposentados que esperavam um valor extra
Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão recente que impacta diretamente os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em um julgamento sobre o fator previdenciário, a Corte decidiu por 7 votos a 4 que os aposentados não têm o direito de optar pela “revisão da vida toda” para recalcular o benefício, o que é uma péssima notícia para os aposentados que esperavam um valor extra no benefício.

Essa decisão reverteu um entendimento anterior da própria Corte, que havia autorizado a revisão e estimado um rombo de R$ 480 bilhões para a União. No entanto, advogados questionam esse valor e como ele é calculado.

Decisão do STF sobre a revisão da vida toda do INSS

O julgamento do STF sobre o fator previdenciário teve como base duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs 2110 e 2111) contra a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social.

Por ampla maioria, os ministros decidiram que os aposentados não podem optar pela regra mais favorável para recalcular o benefício, o que inclui a “revisão da vida toda”.

Os ministros que votaram a favor desse entendimento foram Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Kássio Nunes Marques. Já os ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Cármen Lúcia ficaram vencidos.

Essa decisão do STF reverte uma derrota anterior da União, que estimava um rombo de R$ 480 bilhões em suas contas. No entanto, advogados questionam a precisão desse valor e como ele é calculado. É importante ressaltar que essa decisão foi tomada em um processo sobre o fator previdenciário, não sobre a “revisão da vida toda” em si.

A revisão da vida toda é uma tese jurídica que permite que os aposentados utilizem toda a sua “vida contributiva” para calcular o valor do benefício, não apenas os salários após julho de 1994.

Essa tese foi reconhecida pelo STF em um julgamento anterior, onde a Corte permitiu que os aposentados pedissem o recálculo do benefício com base em todas as contribuições feitas ao longo da vida. No entanto, essa decisão ainda está em análise, pois o governo recorreu da decisão.

A mudança de entendimento do STF ocorreu nas ações diretas de inconstitucionalidade, não no recurso extraordinário julgado em 2022. Com a decisão anterior, os aposentados poderiam afastar a regra de transição criada pela reforma da Previdência de 1999, que excluía as contribuições anteriores a julho de 1994.

Com isso, eles poderiam pedir que as contribuições previdenciárias feitas antes dessa data fossem consideradas no cálculo do benefício. No entanto, a decisão atual do STF impede que os aposentados optem pela regra mais favorável.

STF visou na economia do país

A decisão do STF de derrubar a “revisão da vida toda” do INSS livra a União de um rombo estimado em R$ 480 bilhões.

Essa projeção está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 e é considerada a ação judicial de “risco provável” que poderia causar o maior rombo nas contas públicas.

Esse valor é mais que o dobro da perda estimada com a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, que ficou conhecida como a “tese do século” e teve um impacto de R$ 236,8 bilhões.

No entanto, advogados especialistas questionam o cálculo do governo. Segundo eles, as projeções são inflacionadas e não levam em consideração uma análise criteriosa e transparente do impacto fiscal da “revisão da vida toda”.

O advogado Fernando Zaccaro destaca que a discussão em torno desse impacto tem gerado um embate entre as projeções do governo e as análises de entidades defensoras dos aposentados.

Ele ressalta a importância de um debate equilibrado e fundamentado para garantir o respeito aos direitos dos aposentados sem comprometer a estabilidade fiscal do país.

O julgamento do STF sobre o fator previdenciário e a revisão da vida toda do INSS teve um impacto significativo para os aposentados.

A decisão da Corte impede que os aposentados optem pela regra mais favorável para recalcular o benefício, o que inclui a utilização de toda a sua “vida contributiva” no cálculo. Essa decisão reverteu um entendimento anterior do STF e livrou a União de um rombo estimado em R$ 480 bilhões.

No entanto, advogados questionam a precisão desse valor e como ele é calculado. É importante que haja um debate transparente e fundamentado para garantir o respeito aos direitos dos aposentados sem comprometer a estabilidade fiscal do país.

Abquesia Farias

Abquesia Farias Modesto é uma jovem profissional entusiasta da comunicação digital. Aos 22 anos, cursa graduação na Faculdade Pitágoras, em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, onde aprimora seus conhecimentos e habilidades na área. Com mais de quatro anos de experiência como redatora web, especializou-se na produção de conteúdos informativos sobre temas essenciais para o cotidiano dos brasileiros. Seu trabalho abrange benefícios sociais, como Bolsa Família e Auxílio-Gás, além de direitos trabalhistas, incluindo FGTS e PIS/PASEP. Além disso, possui ampla experiência na área de finanças e investimentos, oferecendo informações acessíveis e relevantes para quem busca aprimorar sua vida… Mais »
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