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SAIU AGORA (03/10), na calada da noite: NOTÍCIA SALVADORA para quem tem cartão de crédito deixa brasileiros saltando de alegria

SAIU AGORA (03/10), na calada da noite: NOTÍCIA SALVADORA para quem tem cartão de crédito deixa brasileiros saltando de alegria
SAIU AGORA (03/10), na calada da noite: NOTÍCIA SALVADORA para quem tem cartão de crédito deixa brasileiros saltando de alegria. Imagem: Canva

Em uma sessão simbólica, o Senado brasileiro aprovou um projeto de lei que garante a continuidade do programa Desenrola, iniciativa do governo do presidente Lula. O texto segue agora para sanção presidencial.

A sessão do dia 02 de outubro foi exclusivamente destinada à votação do projeto, já que a medida provisória que instituiu o programa perderia sua validade no dia seguinte. Os senadores que estavam fora de Brasília puderam votar remotamente. A votação simbólica não registra o voto de cada parlamentar.

A votação ocorreu após uma semana de obstruções por parte da bancada ruralista, evangélicos e conservadores no Congresso. Segundo o relator da proposta, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), houve um consenso entre a oposição e o governo para a votação do projeto. Não foram apresentadas emendas, ou seja, pedidos de alteração.

Nova proposta para o Desenrola

O texto aprovado é o mesmo que foi aprovado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) na semana anterior. O relatório de Cunha foi alinhado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para evitar alterações que exigissem uma nova análise na Câmara.

O ponto mais discutido do projeto no Congresso foi a limitação da taxa de juros no rotativo do cartão de crédito. No Senado, Cunha ajustou a redação para estabelecer que o CMN (Conselho Monetário Nacional) seria responsável por fixar o teto dos encargos em acordo com o setor financeiro. Pelo texto, a taxa de juros máxima fica limitada a 100%. Isso significa que a dívida pode, no máximo, dobrar no período de um ano.

Portabilidade da dívida do cartão de crédito

O projeto de lei permite a portabilidade da dívida do cartão de crédito, inclusive os valores já parcelados pelo próprio cartão ou de contas vinculadas a ele. O objetivo é permitir que o consumidor busque ofertas de juros menores em outras instituições financeiras e possa negociar uma transferência da dívida.

O texto não aborda o fim do parcelamento de compras sem juros. Essa modalidade é apontada pelos bancos como responsável pelas altas taxas de juros, que chegaram a 445,7% ao ano em agosto.

Durante a tramitação do projeto, representantes do setor bancário procuraram parlamentares para negociar mudanças relacionadas aos juros de compras parceladas. No entanto, a pressão não surtiu efeito e os relatores da Câmara e do Senado não abordaram o tema na proposta.

Como funciona o programa Desenrola

O Desenrola é um programa emergencial que estava sendo executado por meio de uma medida provisória prestes a caducar. Por isso, era necessário aprovar um novo projeto. Em sua próxima etapa, o programa negocia dívidas de até R$ 5.000 de pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou inscritas no Cadastro Único.

Nesta nova etapa, poderão ser negociadas e parceladas dívidas com bancos, contas de luz, água, varejo, educação, entre outras. O Desenrola Brasil vale até 31 de dezembro de 2023 e, segundo o Ministério da Fazenda, pode beneficiar até 70 milhões de pessoas.

A opinião dos bancos

A Febraban afirma que “continuará envolvida nos debates com o governo e o Congresso para discutir medidas que possam enfrentar o alto custo do crédito no país“.

A aprovação do projeto de lei pelo Congresso representa uma contribuição importante do Parlamento para discutir efetivamente as causas do elevado spread no Brasil. A Febraban está confiante de que a indústria de cartões, juntamente com o regulador e o governo, terá sucesso em promover evoluções materiais na dinâmica do cartão de crédito.

Ester Farias

Ester Santos Farias, 24 anos, é uma profissional apaixonada pela escrita e pelo universo jurídico. Graduanda em Direito, ela combina sua formação acadêmica com uma sólida experiência como redatora web. Com mais de seis anos de atuação no mercado digital, Ester se especializou na produção de conteúdos sobre benefícios sociais, direitos trabalhistas e direito previdenciário, tornando temas como INSS e BPC mais acessíveis e compreensíveis. Sua dedicação à escrita se reflete na precisão e qualidade dos textos, consolidando sua reputação como referência na produção e revisão de materiais voltados para o público online. Sempre em busca de aprimoramento, Ester alia… Mais »
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