O reajuste anual na conta de luz é comum em no Brasil e tende a acontecer anualmente, onde as tarifas de energia elétrica são revisadas regularmente pelas autoridades reguladoras. Esses reajustes visam ajustar os preços da eletricidade de acordo com diversos fatores, como custos de produção, inflação, investimentos em infraestrutura e outros aspectos relacionados à prestação do serviço.
Com isso em mente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste anual na conta de luz dos consumidores atendidos pela distribuidora Light, no Rio de Janeiro (RJ). O aumento, que entra em vigor na próxima sexta-feira, 15, afetará diferentes grupos de consumidores.
Acompanhe este artigo até o final para entender melhor como esse reajuste irá impactar no seu bolso!
Valor nas contas de luz sobre e preocupa consumidores!
Consumidores residenciais e de baixa tensão enfrentarão um aumento de 4,05%, enquanto consumidores industriais, de alta tensão, terão um aumento menor, de 2,45%. No ano anterior, o reajuste médio na conta de luz da Light foi de 7,4%.
A Light, primeira grande distribuidora de energia a passar por reajuste neste ano, teve sua atualização tarifária definida. A empresa, em recuperação judicial com dívidas de cerca de R$ 11 bilhões, teve o aumento aprovado, que é inferior à inflação de 4,5% nos últimos 12 meses.
O reajuste foi determinado após debates entre os diretores da agência reguladora, considerando a proposta inicial da diretora Agnes Costa, que previa um aumento de 0,35% na conta de luz de consumidores residenciais e um desconto de 0,9% para as indústrias, com base nos números de compensações tributárias apresentados pela empresa.
Este aumento na conta de luz pode representar um desafio financeiro para muitas famílias, uma vez que a conta de luz é uma das principais despesas fixas. Diante desses reajustes tarifários, é importante buscar estratégias para economizar energia e minimizar o impacto desses aumentos no orçamento familiar. Veja a seguir como você pode fazer isso!
Como abaixar o valor das contas de luz na prática
Diante do reajuste que impactará o orçamento dos consumidores cariocas, o Programa Tarifa Social surge como uma alternativa para economizar na conta de luz. Instituído há 21 anos pela Lei nº 10.438, esse programa oferece descontos e até isenções na fatura de energia elétrica, financiado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
Em 2022, mais de 24 milhões de brasileiros foram beneficiados por essa iniciativa, segundo dados da Aneel. Os descontos da Tarifa Social são cumulativos na categoria de tarifa residencial conforme as regras a seguir:
- 65% de desconto para consumo mensal entre 0 e 30 kWh;
- 40% de desconto para consumo mensal entre 31 e 100 kWh;
- 10% de desconto para consumo mensal entre 101 e 220 kWh;
- Acima de 221 kWh não há descontos oferecidos.
Como participar do programa TARIFA SOCIAL para economizar suas contas de luz?
A Tarifa Social de Energia Elétrica representa uma relevante medida do Governo Federal destinada a apoiar as famílias de baixa renda na obtenção de um serviço essencial, como é o caso da energia elétrica, sem sobrecarregar ainda mais o orçamento familiar.
De acordo com as diretrizes estabelecidas, são definidos critérios específicos que devem ser preenchidos para ter acesso à Tarifa Social:
- Ser cliente residencial de baixa renda;
- Estar inscrito no CadÚnico;
- Ter uma renda familiar mensal per capita inferior a meio salário mínimo (atualmente é de R$706,00 em 2024)
- Para famílias que possuem pessoas com deficiência que necessitam do uso contínuo de aparelhos elétricos, a renda mensal deve ser de até três salários mínimos;
- Esses critérios são fundamentais para garantir que a Tarifa Social seja direcionada às famílias de baixa renda que realmente necessitam desse benefício, oferecendo-lhes um suporte adequado para o acesso à energia elétrica.