A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é uma instituição de extrema importância no Brasil. Responsável por garantir a qualidade e segurança de diversos produtos, a ANVISA tomou recentemente uma medida drástica ao proibir a comercialização de uma marca de macarrão que apresentasse riscos à saúde dos consumidores.
Veja os detalhes dessa classificação e as principais consequências relacionadas ao caso.
A proibição da ANVISA: Retirada do macarrão das prateleiras
Em setembro de 2022, a ANVISA proibiu a comercialização, distribuição e uso de massas alimentícias da empresa BBR Indústria e Comércio de Macarrão.
A medida foi tomada devido à identificação de riscos à saúde dos consumidores. Os produtos afetados foram fabricados entre 25 de julho e 24 de agosto do mesmo ano.
A transferência ocorreu após o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), notificar a empresa para fazer um recall dos produtos.
Foi constatado que os macarrões continham propilenoglicol contaminado com etilenoglicol, uma substância altamente tóxica e não autorizada para uso em alimentos.
O risco do Etilenoglicol na alimentação
O etilenoglicol é um solvente orgânico altamente tóxico, capaz de causar insuficiência renal e hepática quando ingerido. Sua ingestão pode levar até mesmo à morte.
Segundo a ANVISA, não há autorização para o uso desta substância em alimentos. Portanto, sua presença nos macarrões da marca proibida representava um grave risco para a saúde dos consumidores.
A empresa e os produtos afetados
A empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão é responsável pela fabricação e comércio de diversos tipos de massas alimentícias, como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados como gyoza.
Com nome fantasia Keishi, a empresa viu seus produtos sendo retirados das prateleiras às pressas devido à interdição da ANVISA. Após a demissão, a Keishi emitiu uma nota esclarecendo que sempre manteve um controle rigoroso da qualidade de seus produtos.
A empresa informou que a traição afetou apenas uma pequena porcentagem do total de produtos fabricados e vendidos no período em questão. Além disso, ressaltou que a ação da ANVISA foi preventiva e pontual, não havendo ordem para paralisar as atividades ou interditar a fábrica.
A Keishi afirmou ainda que está colaborando com a ANVISA e Vigilância Sanitária no rastreamento e recolhimento de produtos contaminados. A empresa está empenhada em evitar problemas futuros e preservar a saúde dos consumidores. Finalizando o pronunciamento, a Keishi reforça seu compromisso em oferecer produtos de qualidade e segurança.
Situação atual e investigação das autoridades
Tanto a ANVISA quanto o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e órgãos de Vigilância Sanitária locais realizaram investigações e inspeções nas empresas envolvidas.
Após as mudanças serem feitas, as empresas continuaram a comercializar seus produtos, estando em pleno funcionamento atualmente. Vale ressaltar que apenas os lotes específicos citados foram proibidos.
A ANVISA foi fundada em janeiro de 1999 pela Lei 9.782/1999. Vinculada ao Ministério da Saúde, a agência desempenha um papel fundamental na regulamentação e estabelecimento de padrões de qualidade em produtos e serviços no Brasil.