O mundo da numismática, a paixão por colecionar moedas, nunca esteve tão vibrante quanto nos dias atuais. Dentre as inúmeras moedas que capturam a atenção dos colecionadores, algumas se destacam por suas peculiaridades e histórias fascinantes.
Essas peças, muitas vezes, passam despercebidas pelo público em geral, escondendo segredos e características únicas que elevam significativamente seu valor no mercado do colecionismo.
A saber, o valor de uma moeda no cenário numismático é influenciado por diversas variáveis. Um exemplo notável é o reverso invertido, uma característica incomum que pode transformar uma moeda comum em um item raro e cobiçado pelos colecionadores.
Essa peculiaridade, embora não seja facilmente perceptível, pode fazer com que o valor de uma peça aumente exponencialmente com o passar dos anos, chegando a atingir cifras surpreendentes.
A moeda de R$ 1 com reverso invertido
Um caso emblemático é o da moeda de R$ 1 com reverso invertido, emitida em 1998. Essa peça, com diâmetro de 27 mm e peso de 7 gramas, apresenta um erro de cunhagem durante o processo de fabricação, onde a imagem ou design do verso foi alinhado de forma desajustada em relação ao anverso.
A saber, a moeda de R$ 1 com reverso invertido pode chegar a valer até R$ 2.500 no mercado numismático
Moedas com reverso invertido, mesmo sem um erro aparente, são consideradas defeituosas e, portanto, têm um valor elevado para os colecionadores. Entretanto, o valor atribuído a essas peças pode variar de acordo com a gravidade do defeito, o tipo de erro de cunhagem, a raridade da moeda e a demanda dos colecionadores.
Assim, o preço de uma moeda com reverso invertido pode sofrer alterações significativas ao longo do tempo, tanto para mais quanto para menos.
Outra moeda de R$ 1 que pode valer muito
Uma simples moeda de 1 real, cunhada em 2008, pode alcançar cifras astronômicas de até R$ 8.000 entre os colecionadores mais ativos e muitos cidadãos não sabem. É um exemplo notável de como um item aparentemente insignificante pode transformar-se em um ativo valioso.
Trata-se das moedas “bifaciais”, como a de 1 real de 2008 mencionada acima, que são são particularmente raras. Essas peças apresentam apenas o valor e o ano de fabricação em ambos os lados, sem a tradicional Efígie da República no verso. Essa peculiaridade as torna verdadeiras joias para os colecionadores.
Desse modo, no total, caso o cidadão possua as duas moedas raras em sua carteira, poderá obter o valor de até R$ 10 mil em moedas raras.