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Home Direitos do Trabalhador

Vai pagar INSS atrasado? Comunicado chega hoje 18/10 com alerta para trabalhadores que querem se aposentar

Por Ester Farias
18 de outubro de 2025 às 17:30
Vai pagar INSS atrasado? Comunicado chega hoje 18/10 com alerta para trabalhadores que querem se aposentar

Imagem: Reprodução

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A cena é clássica: o trabalhador passa um tempo sem contribuir para o INSS, lembra depois de alguns meses (ou anos!) e pensa: “É só pagar o que ficou faltando e pronto!”.

Mas calma, não é bem assim. Pagar o INSS atrasado é possível, sim, mas envolve uma verdadeira matemática de multas, juros e regras que podem transformar o que parecia solução em um baita problema.

E um comunicado que chegou nesta sexta-feira (18/10) reacendeu o alerta entre quem está planejando a aposentadoria. Vamos explicar, de forma bem simples e direta, o que muda e por que você deve pensar duas vezes antes de abrir o boleto.

Multas e juros 

O INSS não perdoa atrasos. Quando o contribuinte decide regularizar o período, precisa encarar encargos que pesam no bolso.

  • Multa: 0,33% por dia de atraso, limitada a 20% do valor devido.
  • Juros: 0,5% ao mês, também limitado a 50%.

Ou seja, se você ficou um ano sem contribuir, o valor a pagar pode ser quase o dobro do que seria originalmente.

Veja também: Pagamento de R$ 8.546,51 para aposentados – veja aqui como receber

E tem mais: o cálculo do valor não é fixo, ele leva em conta a média das 80% maiores contribuições desde julho de 1994. Isso significa que, se você pagava pouco, o impacto na aposentadoria será pequeno, mesmo pagando caro agora.

A perda da qualidade de segurado

Deixar de contribuir por muito tempo tem uma consequência grave: a perda da qualidade de segurado, que é basicamente o seu “status” dentro da Previdência.

Enquanto você mantém esse status, tem direito a benefícios como auxílio-doença, pensão por morte e salário-maternidade. Mas depois de um tempo sem pagar, esses direitos somem.

Período de graça:
O trabalhador ainda tem um “fôlego”, que varia de 6 a 36 meses, dependendo da situação (por exemplo, se estava empregado, se era desempregado comprovado, etc.). Passado esse período, perde a proteção.

E atenção: se você tentar pagar depois desse prazo, essas contribuições não contam para a carência, que é o número mínimo de pagamentos necessários para ter direito aos benefícios.

5 benefícios para idosos e aposentados brasileiros com 60 anos ou mais ainda em 2025

Quer se aposentar? Então cuidado com o impacto no tempo de contribuição

Uma dúvida muito comum é: “Se eu pagar o que devo, esse tempo entra na aposentadoria?”.
Depende.

O tempo de contribuição pode ser considerado — mas só se o recolhimento for feito antes de pedir o benefício.

Depois que você já solicitou a aposentadoria, o INSS não vai incluir o que foi pago em atraso. E tem mais uma pegadinha: pagar valores baixos referentes a períodos antigos não aumenta o valor da aposentadoria. Pode até contar como tempo, mas não melhora o cálculo.

Um exemplo prático: se suas contribuições antigas foram de salário mínimo, o sistema vai usar essa base para compor a média. Resultado: muito esforço para pouco retorno.

Veja mais: Aposentados do INSS em festa com pagamento extra de até R$759,00 do 13º salário ainda em 2025

O caso dos MEIs

Os microempreendedores individuais (MEIs) precisam ter atenção redobrada. Em 2025, um caso chamou atenção: vários MEIs que pagaram o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) com mais de um ano de atraso tiveram o tempo de contribuição negado pelo INSS.

A justificativa? O Decreto 3.048/1999, que define que contribuições feitas após a perda da qualidade de segurado não contam para carência. Ou seja, o empreendedor pagou — e pagou caro —, mas o tempo simplesmente não foi reconhecido.

Fique atento à este detalhe antes de pagar

Parece burocracia, mas é um passo que pode evitar prejuízo. Antes de colocar a mão no bolso, o ideal é fazer um planejamento previdenciário com um especialista.

Esse profissional analisa seu histórico, calcula quanto falta para se aposentar e verifica se o pagamento em atraso realmente compensa.

Muitas vezes, o custo é maior do que o benefício. Por exemplo: você pode gastar R$ 10 mil em contribuições atrasadas e, no final, aumentar sua aposentadoria em apenas R$ 80 mensais. Nesse caso, não faz sentido.

Adeus R$1.518: Reajuste da aposentadoria do INSS 2026 traz valor inédito aos idosos 60,61,62 anos pra cima

Comprovação de atividade

Outro ponto importante é que o INSS não aceita pagamento retroativo de qualquer período sem comprovação de trabalho.

Para períodos antigos (anteriores aos últimos cinco anos), o segurado precisa provar que exerceu atividade remunerada.

Como provar?

  • Contratos de prestação de serviço;
  • Notas fiscais;
  • Recibos de pagamento;
  • Declarações de Imposto de Renda;
  • Carteira de trabalho com registro da época.

Sem essa comprovação, o INSS pode recusar o recolhimento e considerar o valor pago inválido.

Carência e perda do direito ao benefício

A carência é o número mínimo de contribuições necessárias para ter acesso a benefícios como aposentadoria por idade, salário-maternidade e auxílio-doença.

O problema é que contribuições em atraso normalmente não contam para carência, a não ser que estejam dentro do período de graça.

Por exemplo:
Se um segurado ficou mais de 12 meses sem contribuir e resolveu pagar o período atrasado, esse tempo não servirá para a carência. Ele precisará começar um novo ciclo de contribuições mensais até completar o mínimo exigido (geralmente 180 meses).

E é justamente aí que muita gente se complica — paga achando que o tempo vai valer, e descobre depois que não mudou nada no cálculo da aposentadoria.

Cálculo da aposentadoria

Com a Reforma da Previdência de 2019, o cálculo mudou. Agora, o INSS considera todas as contribuições desde julho de 1994, e não apenas as 80% maiores.

Isso quer dizer que incluir contribuições antigas e de baixo valor pode reduzir a média salarial e, consequentemente, o valor final da aposentadoria.

A regra do “descarte de contribuições” continua valendo, mas só ajuda quem tem tempo de contribuição maior que o mínimo exigido. Então, se você está no limite, o pagamento em atraso pode até piorar o resultado.

Aposentados do INSS com contas ativas e inativas no Bradesco devem ler esse comunicado hoje 18/10

Como evitar o problema

Para quem ainda está contribuindo, a dica é simples: não interrompa os pagamentos. Mesmo que o valor pareça alto, é melhor ajustar a contribuição para o mínimo do que parar completamente.

A continuidade garante que você mantenha a qualidade de segurado, acumule carência e evite a dor de cabeça de lidar com atrasos no futuro.

E se já está atrasado, não entre em pânico — mas também não saia pagando sem orientação. Procure o INSS ou um profissional especializado, peça o Cálculo de Contribuições em Atraso (CCAs) e veja o impacto financeiro real antes de tomar qualquer decisão.

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Ester Farias

Ester Farias

Ester Santos Farias, 24 anos, é uma profissional apaixonada pela escrita e pelo universo jurídico. Graduanda em Direito, ela combina sua formação acadêmica com uma sólida experiência como redatora web.Com mais de seis anos de atuação no mercado digital, Ester se especializou na produção de conteúdos sobre benefícios sociais, direitos trabalhistas e direito previdenciário, tornando temas como INSS e BPC mais acessíveis e compreensíveis. Sua dedicação à escrita se reflete na precisão e qualidade dos textos, consolidando sua reputação como referência na produção e revisão de materiais voltados para o público online.Sempre em busca de aprimoramento, Ester alia sua expertise em redação à base jurídica adquirida na graduação. Seu trabalho é guiado pelo compromisso de informar e esclarecer, garantindo que o acesso à informação seja um direito de todos.

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