Novo RG 2025: Entenda o que muda com a Carteira de Identidade Nacional (CIN), quando trocar e como emitir em cada estado

A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já circula em todos os estados brasileiros e, antes de mais nada, muda completamente a forma como o país identifica seus cidadãos. O governo adotou o CPF como único número nacional, eliminando os diferentes registros de RG que existiam em cada estado. A princípio, essa mudança simplifica cadastros, reduz fraudes e cria um padrão nacional moderno.

Em primeiro lugar, o cidadão passa a utilizar apenas um número, independentemente do estado onde vive ou onde emitiu o documento. A seguir, você entende o que realmente muda, como emitir a CIN, quais documentos levar, quanto custa e até quando o RG antigo continua valendo.

O que realmente muda com o novo RG (CIN)

O governo federal padronizou o documento e, a saber, decidiu transformar o CPF no único identificador do cidadão brasileiro. Ou seja, você não terá mais um RG diferente em cada estado. A emissão agora segue padrões visuais e tecnológicos únicos, tornando o sistema de identificação mais seguro e eficiente.

Entre as principais mudanças, estão:

  • CPF como número único nacional, substituindo o antigo número de RG.

  • Padronização total do documento, independentemente do estado emissor.

  • QR Code, que permite verificar autenticidade e situação do documento mesmo offline.

  • Código MRZ, igual ao de passaportes, que facilita o uso da CIN como documento de viagem no Mercosul.

  • Novos elementos de segurança, que dificultam falsificações e fraudes.

Ou seja, a CIN não altera seus dados pessoais, mas transforma a forma como o Brasil padroniza e confere a identidade do cidadão.

Quando você precisa trocar o RG pelo novo documento

A princípio, a troca não é obrigatória de imediato. O Decreto nº 10.977/2022 determina que o RG antigo segue válido até 2032. Portanto, você pode continuar usando o documento atual sem qualquer problema.

Por outro lado, muitos brasileiros preferem fazer a troca agora, já que a CIN oferece mais segurança, praticidade e validade maior — além de servir como documento de viagem no Mercosul.

Assim, você pode solicitar o novo RG a qualquer momento, sem necessidade de urgência.

Como emitir a nova CIN: documentos, regras e custos

Para emitir o novo RG, você deve procurar o Instituto de Identificação do seu estado. O processo é simples e exige poucos documentos. Antes de mais nada, confira o que você precisa apresentar:

  • CPF regularizado

  • Certidão de nascimento ou casamento (original ou autenticada)

A emissão segue regras nacionais, mas o atendimento varia conforme cada estado. Alguns exigem agendamento, enquanto outros atendem por ordem de chegada.

Custos

Em primeiro lugar, a primeira via impressa em papel é totalmente gratuita, conforme a Lei nº 7.116/1983.
No entanto, o modelo em cartão de policarbonato pode ter custo, que depende de cada estado.

Por fim, a versão digital é gratuita e aparece automaticamente no aplicativo Gov.br após a emissão do documento físico.

Formatos disponíveis: físico e digital

A CIN está disponível em dois formatos, pensados para oferecer praticidade e segurança.

1. Versão física

  • Impressa em papel (primeira via gratuita).

  • Disponível em cartão de policarbonato (versão mais resistente, com custo variável).

2. Versão digital

O novo RG digital aparece automaticamente no aplicativo Gov.br. Antes de mais nada, vale destacar que o formato digital possui os mesmos dados da versão impressa e permite a inclusão de mais informações por meio do QR Code.

Ou seja, você pode ter todos os seus documentos reunidos em um único aplicativo.

Recursos de segurança que tornam a CIN mais confiável

O governo incluiu novos mecanismos de segurança que reduzem fraudes e melhoram a identificação do cidadão. Entre eles:

QR Code

O QR Code permite verificar, em segundos, se o documento é verdadeiro, válido, bloqueado ou extraviado. A conferência funciona até mesmo sem internet.

MRZ (Machine Readable Zone)

Esse código, semelhante ao do passaporte, facilita o uso da CIN em aeroportos e fronteiras. Ou seja, o documento brasileiro passa a seguir padrões internacionais.

Validade do novo RG conforme a idade

Antes de mais nada, a validade da CIN varia de acordo com a faixa etária:

  • 0 a 11 anos: validade de 5 anos

  • 12 a 60 anos: validade de 10 anos

  • Acima de 60 anos: validade por tempo indeterminado

Essa mudança reduz a necessidade de trocas frequentes e oferece mais estabilidade ao cidadão.

A CIN vale como documento de viagem?

Sim. A nova identidade funciona como documento de viagem em todos os países do Mercosul. Em resumo, você pode usar a CIN para entrar em:

  • Argentina

  • Paraguai

  • Uruguai

  • Bolívia

  • Peru

  • Colômbia

  • Chile (país associado ao bloco)

Por outro lado, a CIN não substitui o passaporte para viagens fora do Mercosul. Para destinos como Estados Unidos, Europa e Ásia, o passaporte continua sendo obrigatório.

Informações adicionais que você pode incluir na nova CIN

A versão digital permite reunir vários dados em um só lugar. A saber, você pode incluir:

  • Tipo sanguíneo

  • Indicação de doador de órgãos

  • CNH

  • Título de eleitor

  • NIS

  • Nome social

  • Informação sobre pessoa com deficiência

Em conclusão, essa centralização torna o documento mais útil no dia a dia e reduz a necessidade de carregar diversos documentos físicos.

Links de agendamento do novo RG por estado

Você pode agendar a emissão da CIN nos Institutos de Identificação de cada estado. Confira a lista:

Obs.: cada estado possui regras próprias para atendimento e agendamento.

Saulo Moreira

Saulo Moreira

Saulo Moreira dos Santos é um profissional comprometido com a comunicação e a disseminação de informações relevantes. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Com mais de 15 anos de experiência como redator web, Saulo se especializou na produção de artigos e notícias sobre temas de grande interesse social, incluindo concursos públicos, benefícios sociais, direitos trabalhistas e futebol.