O Brasil acaba de ganhar uma nova moeda de R$ 1 que promete se tornar item de desejo entre colecionadores e admiradores da história econômica nacional. Lançada oficialmente nesta sexta-feira (25), a peça comemorativa celebra os 60 anos do Banco Central e será distribuída em larga escala à população.
A nova moeda tem valor de face de R$ 1, ou seja, pode ser usada normalmente em qualquer tipo de compra ou transação comercial em todo o território nacional. O Banco Central (BC) informou que serão produzidas cerca de 23,2 milhões de unidades, que chegarão às mãos dos brasileiros por meio da rede bancária convencional.
A seguir, veja todos os detalhes sobre a nova moeda de R$ 1, incluindo seus elementos visuais, composição física, importância simbólica e como ela pode se tornar um marco na história do dinheiro brasileiro.
Moeda de R$ 1 celebra os 60 anos do Banco Central
Criado em 1965, o Banco Central do Brasil completa 60 anos em 2025. Para marcar essa data emblemática, a instituição lançou uma moeda comemorativa de circulação comum, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) ainda em abril deste ano.
Segundo o BC, a proposta da nova peça é “celebrar, documentar, humanizar e compartilhar a história” da entidade que, ao longo de seis décadas, tem sido um dos pilares da estabilidade monetária e financeira do país.
A escolha do valor de R$ 1, uma das moedas mais utilizadas no cotidiano dos brasileiros, busca aproximar o público da comemoração e estimular a circulação da lembrança por todo o país.
Distribuição será feita por bancos e caixas eletrônicos
A nova moeda de R$ 1 será colocada em circulação de forma gradual, por meio da rede bancária tradicional, o que inclui agências, caixas eletrônicos e demais pontos de saque e troco.
Ela não será vendida separadamente, como acontece com moedas de colecionador fabricadas em edições limitadas e com valor acima do face. Neste caso, qualquer pessoa pode encontrar a nova moeda ao realizar pagamentos em espécie, receber troco ou sacar dinheiro em caixas automáticos.
Esse modelo de distribuição favorece o acesso popular à moeda e permite que a homenagem chegue a diferentes regiões do Brasil — dos grandes centros urbanos ao interior.
Detalhes visuais marcam os 60 anos do BC
O que mais chama atenção na nova moeda de R$ 1 é o seu design exclusivo, que mistura elementos gráficos simbólicos com o padrão já conhecido da segunda família do real.
No anverso (parte da frente) da peça, aparecem:
O selo dos 60 anos do Banco Central, desenvolvido especialmente para a celebração;
A marca visual do Banco Central;
Linhas diagonais, que remetem à modernização e movimento da economia brasileira;
No anel externo, as inscrições “Banco Central do Brasil” e “1965–2025”, reforçando a data comemorativa.
Já o reverso (parte de trás) mantém o design tradicional das moedas de R$ 1 em circulação desde 2002. Isso garante a identificação imediata da moeda pelo público, sem prejudicar sua aceitação comercial.
Especificações técnicas da moeda comemorativa
Além do apelo visual e histórico, a moeda segue o padrão técnico das demais moedas de R$ 1 já em circulação. Confira as especificações:
Núcleo: aço inoxidável
Anel externo: aço carbono revestido de bronze
Diâmetro: 27 mm
Peso: 7 gramas
Bordo: serrilhado de forma intermitente
Essas características garantem durabilidade e compatibilidade com máquinas de pagamento, caixas eletrônicos e outras ferramentas automatizadas de recebimento.
Moeda pode ser usada em qualquer transação
Apesar de seu valor simbólico e potencial interesse de colecionadores, a nova moeda de R$ 1 tem curso legal no Brasil. Isso significa que ela pode ser utilizada em qualquer transação, seja em comércios, serviços, mercados ou bancos.
Não é necessário realizar nenhuma troca especial nem pedir autorização para usá-la. Assim como qualquer outra moeda de R$ 1, essa nova peça é aceita no comércio e pode ser incluída normalmente no troco, em pagamentos ou mesmo no transporte público.
No entanto, é provável que muitas pessoas optem por guardar a moeda como recordação ou incluí-la em coleções, o que pode reduzir a sua circulação ativa nos próximos anos.
Moeda histórica com potencial de valorização futura?
Embora o Banco Central tenha anunciado a produção de mais de 23 milhões de unidades, o volume é relativamente baixo se comparado à base monetária do Brasil. Isso pode abrir espaço para que, no futuro, a moeda ganhe valor adicional entre colecionadores, especialmente se estiver em bom estado de conservação (flor de cunho).
Além disso, moedas comemorativas costumam atrair olhares por conta de seu simbolismo. Mesmo que não atinja valores altos no curto prazo, a edição dos 60 anos do Banco Central pode ganhar relevância em contextos históricos e econômicos.
Banco Central intensifica ações de comemoração dos 60 anos
O lançamento da nova moeda faz parte de um conjunto de ações planejadas pelo Banco Central para celebrar seus 60 anos. A instituição também tem promovido eventos, publicações, exposições e campanhas educativas para reforçar seu papel no desenvolvimento da economia brasileira.
Ao longo de sua história, o BC foi responsável por momentos decisivos, como o controle da hiperinflação nos anos 1990, a criação do Plano Real, a implementação do PIX e, mais recentemente, a digitalização do sistema financeiro por meio do Drex — o real digital.
A nova moeda serve, portanto, como símbolo dessa trajetória, conectando o passado, o presente e o futuro da autoridade monetária brasileira.
Você pode encontrar a nova moeda a partir de agora
A nova moeda de R$ 1 já começou a circular e pode ser encontrada em bancos e comércios de todo o país nas próximas semanas. Como o processo de distribuição é progressivo, ela pode demorar um pouco mais para aparecer em algumas regiões.
Se você encontrar uma dessas moedas, vale a pena guardar pelo menos uma como lembrança, mesmo que continue usando as demais normalmente. Afinal, trata-se de um pedaço da história econômica do Brasil que está ao alcance de todos.
Considerações finais
A nova moeda comemorativa de R$ 1 lançada pelo Banco Central em homenagem aos seus 60 anos já é considerada uma peça especial, não apenas pelo seu design exclusivo, mas pelo simbolismo que carrega. Com circulação prevista em todo o Brasil, ela une valor monetário e histórico, sendo acessível a toda a população.
Se você tiver a sorte de receber uma dessas moedas no troco, pense duas vezes antes de repassá-la — pode ser um ótimo item para guardar, recordar ou até mesmo colecionar no futuro.