Péssima Notícia confirmada para os brasileiros que moram de ALUGUEL foi confirmada
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) de agosto aumentou 1,93% em relação ao mês anterior, quando tinha caído 0,18%.
Esse resultado elevou o acumulado do índice nos últimos 12 meses para 9,97%, contra 9,9% até julho, conforme informado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Entre julho e agosto, o Ivar mostrou mudanças significativas nas principais capitais do Brasil. Em São Paulo, o índice passou de uma queda de 1,11% em julho para um aumento de 2,42% em agosto.
No Rio de Janeiro, houve uma desaceleração comparada a julho, mas manteve-se a tendência de alta, com o índice passando de 1,23% em julho para 1,07% em agosto, segundo a FGV.
Em Belo Horizonte, os aluguéis saíram de uma queda de 0,71% em julho para um aumento de 2,61% em agosto. Em Porto Alegre, a tendência de aceleração continuou em agosto, com o índice subindo de 0,88% para 1,21%.
Em São Paulo, a taxa interanual dos aluguéis subiu de 6,53% para 7,53%, refletindo o ritmo mais intenso de aumento dos aluguéis entre as cidades que compõem o Ivar.
No Rio de Janeiro, a variação anual passou de 10,21% para 10,18%, indicando uma estabilidade no crescimento dos preços de aluguéis residenciais nessa região.
Em Belo Horizonte, houve uma desaceleração na taxa interanual, passando de 11,08% para 10,83%. Em Porto Alegre, a movimentação dos preços também foi expressiva, com o índice caindo de 12,85% em julho para 11,43% em agosto de 2024.
O Ivar foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais no mercado imobiliário brasileiro, utilizando informações obtidas diretamente de contratos assinados entre proprietários e inquilinos, intermediados por empresas administradoras de imóveis.
Saída do aluguel com o Minha Casa, Minha Vida
De acordo com os dados mais recentes, a procura pelo programa Minha Casa, Minha Vida cresceu cerca de 50% nos últimos meses.
Esse salto na demanda pode ser atribuído a diversos fatores, entre eles a melhoria gradual das condições econômicas do país, a retomada do emprego e a maior facilidade de acesso ao crédito imobiliário.
O público-alvo do MCMV é composto principalmente por famílias de baixa e média renda, que buscam uma oportunidade de conquistar a tão sonhada casa própria.
Esse segmento da população, que muitas vezes enfrenta desafios para obter financiamento, vê no programa uma alternativa viável e acessível.
O MCMV não se limita apenas às grandes cidades, mas também alcança regiões menores e mais distantes dos grandes centros.
Essa abrangência nacional tem permitido que um número cada vez maior de brasileiros tenha acesso a moradias de qualidade, contribuindo para a redução do déficit habitacional em todo o país.