Cada peça analisada na área da numismática narra uma história singular, e muitas delas se sobressaem por suas particularidades. Entre esses itens, destaca-se a moeda de 10 centavos de 2009, principalmente as unidades que ficaram conhecidas por exibir o chamado “cunho quebrado”.
Incomum, o cunho quebrado é um fenômeno que tem chamado a atenção de colecionadores em todo o país. Inclusive, até mesmo entusiastas internacionais têm observado essas moedas com maior interesse.
Como surge o cunho quebrado?
A fabricação de moedas envolve um cuidadoso processo de cunhagem, onde moldes gravam imagens nas superfícies metálicas.
Quando esse molde se danifica, acontece o que chamamos de cunho quebrado, causando imperfeições visíveis nas moedas.
A expressão cunho quebrado se refere exatamente a esse e outros erros ocorridos durante a cunhagem. Assim, cada moeda afetada ganha um valor especial.
Como reconhecer uma moeda de 10 centavos de 2009 com essa característica?
Para saber se uma dessas moedas tem o cunho quebrado ou não, observe os seguintes aspectos:
- Rachaduras ou fissuras evidentes;
- Áreas embaçadas ou apagadas;
- Detalhes ausentes ou deformados.
Essas características tornam a identificação do cunho quebrado relativamente simples até para quem não tem muita experiência com moedas raras.
Recentemente, o Revista dos Benefícios descobriu uma moeda brasileira que pode valer R$8 mil. O item, super conhecido, é de R$1 real. Veja aqui.
Qual o valor de uma moeda dessas?
Uma moeda de 10 centavos de 2009 com defeitos de cunhagem é uma raridade de valor variável. Contudo, apenas especialistas podem determinar seu preço exato com segurança.
Por outro lado, sabe-se que exemplares de moedas raras em boas condições e com imperfeições notáveis, como é o caso dessa moeda de 10 centavos em particular, podem alcançar valores consideráveis no mercado.
O que é classificado como moeda antiga?
Moedas antigas são aquelas que circularam em épocas passadas e que hoje são difíceis de encontrar no dia a dia.
Também entram nessa categoria as moedas fabricadas por governos anteriores em quantidades limitadas, que atraem o interesse de colecionadores.
Isso é comum em ocasiões especiais, quando são criadas edições comemorativas para grandes eventos ou datas importantes.
Um caso notável foram as moedas das Olimpíadas do Rio 2016. Uma dessas moedas, se for bifacial (com desenhos nos dois lados), pode valer até R$ 20 mil atualmente.
É comum encontrar moedas antigas guardadas por famílias como lembrança, parte de coleções ou simplesmente esquecidas em algum canto da casa.
Às vezes, essas moedas são achadas nas ruas ou expostas em museus e centros culturais, mas nesses locais não estão à venda.
É possível vender moedas antigas por um bom preço?
Isso varia. O valor das moedas depende de vários fatores, como idade, raridade, estado de conservação e demanda dos compradores, entre outros.
Vender moedas antigas pode ser uma boa opção para quem não tem interesse em guardá-las ou não vê vantagem nisso. Ou seja, para quem não é colecionador e as encontrou por acaso.
Porém, nem sempre é fácil saber onde vender moedas antigas ou como conseguir um bom preço por elas, já que em muitos casos ocorrem apenas trocas.
A chance de um bom negócio aumenta se você encontrar um leilão ou comprador interessado especificamente na sua moeda para completar uma coleção.
Em 2014, por exemplo, há relatos de um colecionador que conseguiu arrecadar US$ 500 mil em um leilão por uma moeda do período imperial.
