DECRETO SAIU HOJE (29/05) assinado por LULA: REDUÇÃO no INSS é confirmada para aposentados que ganham R$1.412, R$1.600, R$1.800 e até mais e brasileiros são pegos de surpresa
O empréstimo consignado, uma modalidade de crédito popular entre os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), acaba de passar por mais uma atualização em suas taxas de juros. Após uma série de reduções anteriores, o Ministério da Previdência Social propôs e o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou uma nova diminuição no teto de juros dessa linha de crédito.
A partir de agora, a taxa máxima do empréstimo consignado do INSS cai de 1,68% para 1,66% ao mês, enquanto a do cartão consignado passa de 2,49% para 2,46% ao mês. Essa mudança reflete a estratégia do ministro Carlos Lupi, do Governo Lula, de repassar a queda na taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, para essa modalidade de crédito.
Entretanto, essa não é a primeira vez que o governo federal intervém no mercado de consignado do INSS. Desde março de 2023, uma série de reduções no teto de juros vem sendo implementada, apesar da resistência do setor financeiro. Vale destacar que essa medida impacta todos os aposentados que ganham R$1.412, R$1.600, R$1.800 e até mais. Confira!
Nova decisão vai impactar aposentados do INSS
Antes de analisarmos a mais recente atualização, é importante entender o contexto das reduções anteriores no teto de juros do empréstimo consignado do INSS. Essa modalidade de crédito tem sido alvo de uma série de intervenções governamentais nos últimos meses.
Em 13 de março de 2023, o percentual do consignado caiu de 2,14% ao mês para 1,70%. Essa redução, no entanto, levou os bancos a suspenderem temporariamente a oferta dessa linha de crédito, fazendo com que a taxa voltasse a subir para 1,97% ao mês em 28 de março.
Desde então, o teto de juros vem sendo reduzido de forma gradual, apesar da resistência do setor financeiro. Essa estratégia do governo federal visa repassar a queda na taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, para os beneficiários do INSS.
A nova redução no teto de juros do empréstimo consignado do INSS, de 1,68% para 1,66% ao mês, e do cartão consignado, de 2,49% para 2,46% ao mês, representa um alívio significativo para os aposentados e pensionistas.
Essa medida vem ao encontro das necessidades desse público, que muitas vezes recorre ao consignado para complementar sua renda ou lidar com imprevistos financeiros. Com taxas de juros mais baixas, os beneficiários do INSS poderão obter empréstimos a custos mais acessíveis, o que pode contribuir para a melhoria de sua qualidade de vida.
Além disso, a diminuição no teto de juros do cartão consignado também é uma notícia positiva, uma vez que essa modalidade de crédito tem se tornado cada vez mais popular entre os aposentados e pensionistas. Com taxas mais atrativas, o acesso a essa ferramenta de crédito pode se tornar ainda mais vantajoso.
Reação do Setor Financeiro não é boa, entenda
Embora a redução no teto de juros do empréstimo consignado do INSS seja uma medida bem-vinda para os beneficiários, ela não é recebida com entusiasmo pelo setor financeiro. Os representantes dos bancos e da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap) votaram pela manutenção das taxas atuais, demonstrando sua preocupação com os possíveis impactos dessa mudança.
O principal receio do setor é que a diminuição das taxas de juros possa restringir a oferta dessa modalidade de crédito. Isso porque os bancos podem considerar essa redução como uma ameaça aos seus lucros, levando-os a adotar medidas mais restritivas na concessão de empréstimos consignados.
Essa reação do setor financeiro não é surpresa, uma vez que as reduções anteriores no teto de juros já haviam provocado a suspensão temporária da oferta dessa linha de crédito por algumas instituições bancárias. No entanto, o governo federal tem se mantido firme em sua estratégia de repassar a queda da Selic para os beneficiários do INSS.