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Itaú surpreende e revela o motivo da demissão de 1.000 funcionários

Saulo Moreira Por Saulo Moreira
09/09/2025
em Economia
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Itaú

Itaú - Imagem: Reprodução.

Nos últimos anos, o trabalho remoto ganhou espaço e transformou a rotina de milhares de profissionais. Se antes o home office era visto como privilégio ou medida emergencial durante a pandemia, hoje ele faz parte da vida de empresas de diferentes setores. Mas, quando falamos de grandes bancos, onde a confiança e a produtividade são pontos centrais, qualquer deslize pode gerar grandes consequências. Foi justamente isso que aconteceu com o Itaú Unibanco, o maior banco do Brasil.

Na segunda-feira, 8 de setembro, a instituição confirmou que realizou desligamentos relacionados ao trabalho remoto e híbrido. Segundo o Sindicato dos Bancários, cerca de mil funcionários foram demitidos — número não confirmado pelo banco, que preferiu não detalhar. A decisão acendeu debates sobre produtividade, confiança e os limites do home office.

O que aconteceu no Itaú?

De acordo com nota enviada pelo próprio banco à imprensa, as demissões fazem parte de um processo de revisão criteriosa das condutas relacionadas ao registro de jornada no trabalho remoto.

O Itaú afirmou que identificou casos em que os registros de atividade feitos por funcionários não correspondiam às horas efetivamente trabalhadas. Ou seja, alguns profissionais estariam registrando mais horas de atividade do que realmente estavam desempenhando.

Em nota, o banco foi categórico:

“Em alguns casos, foram identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis para o banco. Essas decisões fazem parte de um processo de gestão responsável e têm como objetivo preservar nossa cultura e a relação de confiança que construímos com clientes, colaboradores e a sociedade.”

O tom da resposta deixa claro que a confiança foi o ponto-chave para justificar as demissões.

Quantos foram demitidos?

Aqui entra a divergência.

  • O Itaú não informou o número de funcionários desligados.

  • O Sindicato dos Bancários fala em cerca de mil pessoas, mas também admite não ter o dado exato.

Considerando que o Itaú tem hoje mais de 96 mil colaboradores, o impacto proporcional pode parecer pequeno. Porém, o número chama atenção pelo caráter de “demissão em massa” e pelo momento em que o trabalho remoto ainda divide opiniões dentro das grandes corporações.

A reação do Sindicato

O anúncio pegou funcionários e sindicato de surpresa.

Em nota, o Sindicato dos Bancários classificou a decisão como desrespeitosa, destacando que os trabalhadores não tiveram nenhum aviso prévio ou advertência antes do desligamento.

O diretor do Sindicato e funcionário do Itaú, Maikon Azzi, foi enfático:

“Hoje fomos surpreendidos com essa demissão em massa feita pelo banco. O banco afirma que os desligamentos se baseiam em registros de inatividade nas máquinas corporativas. Em alguns casos, períodos de quatro horas ou mais de suposta ociosidade. No entanto, consideramos esse critério extremamente questionável.”

Azzi argumenta que o banco ignorou aspectos importantes do trabalho remoto, como possíveis falhas técnicas, contextos de saúde, sobrecarga e até a autonomia das equipes na organização das tarefas.

Outro ponto de crítica foi a ausência de feedback: mesmo após meses de monitoramento, os funcionários não receberam nenhuma comunicação formal sobre supostos problemas de conduta ou produtividade.

Produtividade em debate

O episódio levanta uma pergunta que interessa a qualquer trabalhador remoto: como medir produtividade à distância?

Para o banco, os registros de atividade foram determinantes. Mas especialistas em relações de trabalho costumam alertar que métricas baseadas apenas em presença online ou tempo de máquina ativa podem ser injustas.

Afinal, muitas atividades exigem pesquisa, leitura, planejamento e outras tarefas que não necessariamente aparecem como “atividade registrada” em sistemas digitais.

Essa dificuldade em medir a produtividade no home office é um desafio que vai muito além do Itaú — e atinge empresas do mundo inteiro.

Um banco lucrativo, mas com cortes

Outro ponto que chamou atenção foi o contraste entre os cortes e os resultados financeiros do Itaú.

  • No 2º trimestre deste ano, o banco registrou um lucro de R$ 11,5 bilhões.

  • Segundo o Sindicato, nos últimos 12 meses já haviam sido eliminados 518 postos de trabalho.

  • Hoje, o Itaú conta com cerca de 85 mil funcionários, um número menor do que o divulgado oficialmente no site, que fala em 96 mil colaboradores.

Ou seja, mesmo em um cenário de lucros bilionários, a instituição continua enxugando seu quadro de funcionários.

O impacto no futuro do home office

O caso reacende um debate maior: o home office veio para ficar ou está ameaçado?

Se por um lado ele trouxe mais qualidade de vida e flexibilidade para muitos trabalhadores, por outro, empresas ainda tentam lidar com os riscos de queda de produtividade e dificuldades de controle.

O Itaú, ao adotar uma postura rígida, pode acabar influenciando outras instituições financeiras e grandes empresas a repensarem seus modelos de trabalho híbrido.

Além disso, o caso mostra que, mesmo em um ambiente digital, a confiança continua sendo a moeda mais valiosa nas relações de trabalho.

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