Ir à Copa do Mundo 2026 pode custar uma fortuna? Veja preços de passagens e hospedagem nas cidades-sede
Descubra quanto custa viajar para a Copa do Mundo 2026 nos EUA, Canadá e México. Veja preços de passagens, hospedagem, ingressos e dicas para economizar.
Falta menos de um ano para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México. O torneio acontece entre os dias 11 de junho e 19 de julho, reunindo 48 seleções em 12 grupos. O evento promete movimentar não só os estádios, mas também o turismo internacional, com milhões de torcedores em busca da viagem dos sonhos.
Mas afinal, quanto custa ir à Copa do Mundo 2026? O valor varia de acordo com a cidade, período e estilo de viagem, mas especialistas alertam: quem deseja acompanhar de perto os jogos deve se preparar para investimentos a partir de R$ 14 mil por pessoa em pacotes mais básicos.
Viagem precisa de planejamento antecipado
Segundo Joelma Lima, CEO da Encontre Sua Viagem, o momento certo de começar a organizar a viagem é agora:
“O ideal é reservar já no segundo semestre deste ano. Eventos como a Copa do Mundo tendem a aquecer o turismo global e fazer os preços subirem conforme a proximidade das datas. Quem se adianta consegue melhores tarifas e condições de pagamento mais flexíveis”, explica.
Além disso, é preciso considerar documentação e detalhes logísticos. Para viajar aos três países-sede, o torcedor deve ter passaporte válido. EUA e Canadá exigem visto, enquanto no México a entrada é mais simples para brasileiros.
Outro ponto fundamental é o seguro viagem, já que o sistema de saúde nesses países é privado e pode gerar custos altos em emergências.
Estimativas de pacotes para jogos da Copa 2026
Com base em simulações feitas por agências de turismo, confira os preços médios de pacotes para acompanhar partidas específicas:
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Los Angeles (12 de junho) – Pacote de 6 dias, saindo de São Paulo: R$ 14 mil por pessoa (passagens, hospedagem 3 estrelas, alimentação e ingresso).
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Abertura na Cidade do México (11 de junho) – Pacote de 5 dias: R$ 15.328 por pessoa (passagens, hotel, alimentação e ingresso).
Os valores mostram que, mesmo em opções simples, o custo é alto e pode variar bastante de acordo com a cotação do dólar e do peso mexicano até 2026.
Preços médios em cidades-sede
A Civitatis reuniu dados sobre as principais cidades que receberão partidas. Veja as estimativas:
Dallas (EUA) – 9 jogos
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Passagens aéreas São Paulo – Dallas: R$ 4.500 a R$ 5.700
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Hospedagem (casal, 2-3 estrelas): R$ 500 a R$ 800/dia
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Passeios extras: CityPASS (R$ 327,87) e tour dos fantasmas (R$ 164,79)
Nova York (EUA) – 8 jogos
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Passagens aéreas São Paulo – Nova York: R$ 4.700 a R$ 6.400
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Hospedagem: R$ 800 a R$ 1.300/dia
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Experiências: Museu de História Natural (R$ 172,86) e cruzeiro no Hudson (R$ 570,45)
Los Angeles (EUA) – 8 jogos
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Passagens aéreas São Paulo – Los Angeles: R$ 5.800 a R$ 7.300
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Hospedagem: R$ 500 a R$ 1.100/dia
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Passeios: Universal Studios (R$ 628,07) e tour Warner Bros (R$ 437,92)
Vancouver (Canadá) – 6 jogos
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Passagens aéreas São Paulo – Vancouver: R$ 6.500 a R$ 8.500
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Hospedagem: R$ 600 a R$ 1.100/dia
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Passeios: Street art + cerveja (R$ 512,83) e rafting (R$ 1.095,07)
Cidade do México (México) – 5 jogos
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Passagens aéreas São Paulo – Cidade do México: R$ 6.500 a R$ 7.500
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Hospedagem: R$ 250 a R$ 600/dia
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Passeios: Teotihuacán (R$ 277,74) e museus de Frida Kahlo/Diego Rivera (R$ 172,86)
Custos além do futebol
Quem viaja para a Copa do Mundo geralmente aproveita para conhecer mais do destino. Isso significa incluir no orçamento:
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Transporte interno (metrô, ônibus, aluguel de carro ou motorhome).
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Alimentação – EUA e Canadá têm custos médios elevados, cerca de R$ 250 a R$ 400 por dia por pessoa em refeições básicas. No México, é possível gastar menos, entre R$ 120 e R$ 200 por dia.
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Ingressos extras para museus, parques temáticos e passeios turísticos.
Segundo Alexandre Oliveira, Country Manager da Civitatis Brasil, o evento deve ampliar ainda mais o interesse por experiências culturais.
“Com as partidas distribuídas entre EUA, Canadá e México, o viajante pode ir além do futebol: buscar experiências autênticas, atrações turísticas e passeios nos arredores das cidades-sede.”
Dicas para economizar na viagem
Especialistas apontam alguns caminhos para reduzir os custos:
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Reservar com antecedência – Passagens e hospedagem ficam mais caras perto do evento.
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Buscar cidades alternativas – Hospedar-se em locais próximos às sedes pode ser mais barato.
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Alugar motorhome – Pode reduzir gastos com transporte e acomodação.
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Aproveitar milhas aéreas – Estratégia válida para quem acumula pontos em cartões de crédito.
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Ficar de olho no câmbio – Comprar dólares ou pesos mexicanos em momentos de queda pode garantir economia significativa.
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Viajar em grupo – Dividir hospedagem e transporte diminui o peso do orçamento individual.
Quanto investir para acompanhar toda a Copa?
Acompanhar todas as fases do torneio pode custar valores estratosféricos. Especialistas estimam que uma pessoa que deseje ver vários jogos em diferentes países deve preparar um orçamento superior a R$ 100 mil, considerando deslocamentos constantes, hospedagem variada e ingressos para várias partidas.
Já para quem deseja apenas assistir a um jogo da fase de grupos, é possível encontrar pacotes a partir de R$ 12 mil a R$ 15 mil por pessoa, dependendo do destino e do período.
Copa 2026 será histórica
A edição de 2026 será a primeira com 48 seleções, aumentando o número de partidas para 104 jogos. Essa expansão vai movimentar ainda mais o turismo, já que três países diferentes receberão torcedores.
Para quem sonha em acompanhar de perto, a recomendação é clara: planejamento antecipado é a chave para transformar o sonho em realidade sem comprometer demais o orçamento.
✅ Resumo para o leitor:
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Viagem para a Copa do Mundo 2026 deve custar a partir de R$ 14 mil por pessoa.
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Passagens variam de R$ 4.500 a R$ 8.500.
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Hospedagem pode custar de R$ 250 a R$ 1.300 por noite, dependendo da cidade.
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Alimentação e passeios podem adicionar R$ 200 a R$ 400 por dia ao orçamento.
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Reservar cedo, usar milhas e considerar alternativas de hospedagem são estratégias para gastar menos.
**Com informações da ISTOÉ/Dinheiro