R$ 528,15 por PESSOA! Idosos do INSS recebem boa notícia de aumento de valor e cai como um presente para os brasileiros
O reajuste do salário mínimo em 2025 vai afetar milhões de brasileiros, principalmente os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Com o aumento previsto para R$ 1.509,00, a margem do crédito consignado deve ser atualizada, possibilitando empréstimos consignados com valores mais altos.
Veja como o novo salário mínimo de 2025 pode influenciar a margem consignável e as opções de crédito para quem recebe benefícios do INSS e muito mais. Leia até o final!
Qual será o aumento do salário mínimo em 2025
O Governo Federal projeta que o salário mínimo de 2025 chegue a R$ 1.509,00, o que representa um aumento de 6,87% em comparação ao valor atual de R$ 1.412,00.
Esse reajuste é baseado na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), estimada em 3,82%, e no crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,91% em 2023.
É importante ressaltar que esse valor ainda pode sofrer alterações até o final do ano. O Governo Federal pretende enviar uma proposta oficial modificativa ao Congresso Nacional em dezembro, levando em conta a inflação acumulada até esse período.
Como o reajuste do salário mínimo afeta a margem de crédito consignado
O aumento do salário mínimo impacta diretamente a margem consignável dos aposentados e pensionistas do INSS, que é a porcentagem máxima da renda que pode ser comprometida com parcelas de empréstimos.
Essa margem, equivalente a 45% do benefício do INSS disponível para consignados, crescerá proporcionalmente ao reajuste do salário mínimo em 2025.
O especialista em direito do trabalhador, Saulo Moreira, do site Revista dos Benefícios, citou o exemplo de que atualmente, com um salário mínimo de R$ 1.412,00, a margem de 35% (para empréstimos) permite um comprometimento mensal de R$ 494,20. Com o novo valor previsto de R$ 1.509,00, esse limite pode chegar a R$ 528,15.
Isso proporciona aos beneficiários a chance de obter créditos maiores, mas também aumenta o risco de endividamento, caso não haja um planejamento financeiro adequado.
Aposentados e pensionistas terão acesso a valores mais altos de Empréstimo consignado
Com o reajuste do salário mínimo, aposentados e pensionistas com margem consignável disponível poderão acessar montantes mais elevados de Empréstimo consignado.
Isso ocorre porque a margem, definida como uma porcentagem da renda, aumenta seu valor nominal conforme o salário mínimo é reajustado.
Essa possibilidade de elevar o valor contratado pode ser benéfica para quem necessita de crédito para emergências, reformas ou outras demandas financeiras.
Contudo, é fundamental que os beneficiários estejam cientes de que empréstimos maiores também implicam em maiores responsabilidades financeiras.
As parcelas do Empréstimo consignado, embora tenham juros mais baixos que outras modalidades de crédito, podem impactar significativamente o orçamento mensal.
Como funciona a margem do Empréstimo consignado INSS
A margem consignável para beneficiários do INSS é limitada a 45% do valor do benefício, distribuída assim:
- 35% para Empréstimos consignados;
- 5% para o Cartão de crédito consignado;
- 5% para o Cartão benefício consignado.
Isso quer dizer que o segurado do INSS pode usar até 45% de sua renda com esses tipos de empréstimo, garantindo que boa parte do seu dinheiro fique livre para gastos básicos, como comida e moradia.
Esse teto foi estabelecido justamente para impedir o endividamento excessivo, já que o valor é tirado direto do benefício, o que diminui o risco de não pagar.
Além disso, o INSS coloca limites nas opções de crédito que podem ser feitas ao mesmo tempo. Os beneficiários podem ter até 15 contratos de crédito ativos, sendo:
- 13 contratos de Empréstimos consignados em vigor simultaneamente;
- 2 cartões de Crédito consignado ou Cartão benefício ativos.
Essa restrição ajuda a controlar a quantidade de contratos que podem comprometer o salário do beneficiário, evitando que ele acumule muitas dívidas.