DECISÃO TOMADA HOJE (27/05) por Haddad para aposentados que recebem R$1.412, R$1.500, R$1.600 e até mais com NIS 0,9,1,5,4,2,6,7,3 e 8
O sistema de aposentadorias no Brasil tem sido um tema de grande debate e controvérsia nos últimos anos. As recentes declarações dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, têm acendido ainda mais essa discussão.
A saber, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou categoricamente que não há espaço para desvincular as aposentadorias do salário mínimo. Segundo ele, essa medida seria um “tiro no pé” e causaria um grande impacto negativo nas contas públicas. Haddad argumenta que a manutenção do vínculo entre aposentadorias e salário mínimo é essencial para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário e evitar um aumento excessivo dos gastos com benefícios. Veja as razões apresentadas por Fernando Haddad:
- Impacto Orçamentário: Haddad alerta que a desvinculação das aposentadorias do salário mínimo resultaria em um aumento significativo dos gastos públicos, o que poderia comprometer a saúde fiscal do país.
- Segurança dos Beneficiários: O ministro defende que a manutenção do vínculo é crucial para garantir a segurança e o poder aquisitivo dos aposentados, especialmente aqueles que dependem integralmente da renda previdenciária.
- Estabilidade do Sistema Previdenciário: Segundo Haddad, a desvinculação poderia gerar instabilidade e incerteza no sistema de aposentadorias, afetando a confiança dos cidadãos e comprometendo a sustentabilidade a longo prazo.
O que pensa Simone Tebet sobre o assunto
Em contrapartida, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, manifestou uma posição diferente. Ela afirmou que existe a possibilidade de desvincular as aposentadorias do salário mínimo, desde que essa medida seja acompanhada de uma revisão cuidadosa do sistema previdenciário. Veja os argumentos apresentados por Tebet:
- Flexibilidade do Sistema: Tebet acredita que a desvinculação poderia conferir maior flexibilidade ao sistema de aposentadorias, permitindo ajustes mais ágeis de acordo com as necessidades e realidades econômicas do país.
- Equidade e Justiça Social: A ministra sugere que a desvinculação poderia contribuir para uma distribuição mais equitativa dos recursos previdenciários, beneficiando aqueles que mais precisam.
- Sustentabilidade a Longo Prazo: Segundo Tebet, uma revisão abrangente do sistema previdenciário, acompanhada da desvinculação, poderia garantir a sustentabilidade do sistema a longo prazo.
INSS e pagamentos de maio/junho
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou o pagamento da segunda parcela do 13º salário para seus segurados nesta sexta-feira, 24 de maio de 2024. Essa é a quinta vez consecutiva em que o benefício é antecipado, proporcionando um influxo de R$ 67,6 bilhões na economia brasileira.
Até o dia 7 de junho, mais de 33,6 milhões de aposentados e pensionistas receberão a segunda parcela do 13º, com valores e datas de pagamento disponíveis para consulta através do aplicativo Meu INSS e do site gov.br/meuinss. Essa iniciativa visa aliviar as pressões financeiras e impulsionar o consumo durante este período.
O pagamento da segunda parcela do 13º salário segue um cronograma específico, iniciando pelos segurados que recebem o salário mínimo. Aqueles que possuem benefícios acima do piso nacional começarão a receber seus valores a partir do dia 3 de junho.
Datas de Pagamento Conforme o Dígito Final do NIS
- Dígito final 1 e 6: 24 de maio
- Dígito final 2 e 7: 25 de maio
- Dígito final 3 e 8: 26 de maio
- Dígito final 4 e 9: 27 de maio
- Dígito final 5 e 0: 30 de maio
Dessa forma, a liberação do 13º é escalonada de modo a facilitar o processamento e a distribuição dos valores pelos sistemas do INSS.