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FIM do dinheiro em espécie! Nubank emite comunicado importante neste sábado (16/09)

Nubank – Imagem: Divulgação.

O Nubank, um dos principais nomes no setor bancário digital do Brasil, recentemente trouxe à tona uma discussão relevante: o destino do dinheiro físico no país.

Desde a metade do século 20, vem sendo especulado um futuro em que todas as transações financeiras seriam realizadas unicamente via cartões de plástico ou meios digitais.

No entanto, estamos realmente nos aproximando dessa realidade? E se sim, quais serão as implicações práticas?

Dinheiro físico está sendo extinto?

A ideia de um mundo sem dinheiro físico tem sido debatida por especialistas e visionários há décadas.

Agora, no século 21, essa previsão parece estar cada vez mais perto de se tornar realidade, com o surgimento de novas tecnologias financeiras e a crescente aceitação dos pagamentos digitais pela população.

Entretanto, a questão que se coloca é: o final do dinheiro de papel está realmente próximo? Estamos caminhando para uma era em que o dinheiro será completamente digitalizado?

Acesso à internet e pagamentos digitais no Brasil

Embora a digitalização dos pagamentos esteja avançando rapidamente, ainda existem barreiras significativas para a sua adoção universal.

Segundo a pesquisa TIC Domicílios do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), divulgada em maio de 2023, cerca de 36 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à internet.

Este número aumenta para alarmantes 53,5% em áreas rurais, onde o dinheiro físico não é apenas uma opção, mas uma necessidade vital.

A situação global

Enquanto países como Dinamarca e Suécia já permitem que estabelecimentos recusem pagamentos em dinheiro físico, o Brasil já considerou essa possibilidade com uma proposta legislativa em 2016, mas que não avançou.

A pandemia acelerou significativamente a digitalização dos pagamentos. Segundo dados do Nubank, as compras online com o cartão Nubank atingiram 45% em abril de 2020, um patamar previsto apenas para 2023.

Além disso, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, também experimentou um rápido crescimento, tornando-se o método mais utilizado em 2022, com R$ 24 bilhões em transações, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A demanda por dinheiro físico durante a pandemia

Curiosamente, a demanda por dinheiro físico também aumentou durante a pandemia, levando o Banco Central a introduzir a nota de R$ 200 em julho de 2020.

Este fenômeno foi atribuído ao “entesouramento”, onde as pessoas começaram a acumular mais dinheiro físico em casa em momentos de incerteza, devido à confiança e familiaridade com essa forma de pagamento.

A situação atual do uso do dinheiro físico no Brasil

Apesar do avanço dos pagamentos digitais, as cédulas e moedas continuam sendo o principal meio de pagamento para 44% dos brasileiros, de acordo com o Instituto Locomotiva, um número que aumenta para 65% nas classes D e E.

Portanto, o dinheiro físico ainda tem um papel significativo nas transações financeiras do país.

O futuro do dinheiro físico

Embora o mundo esteja se movendo em direção a uma sociedade mais digital, é improvável que o dinheiro físico desapareça completamente em um futuro próximo.

Como argumenta a professora de Harvard Shelle Santana, estamos indo em direção a um mundo com menos dinheiro físico, mas não necessariamente a sua eliminação total.

As vantagens da digitalização dos pagamentos

A aceleração da digitalização dos meios de pagamento oferece várias vantagens, incluindo a redução dos custos de produção, maior praticidade e documentação das transações.

Todavia, é essencial garantir que esse processo seja conduzido de forma inclusiva, sem excluir uma parte significativa da sociedade do sistema financeiro.

A perspectiva do Nubank

Como um dos principais bancos digitais do Brasil, o Nubank está na linha de frente da digitalização dos pagamentos.

Em julho de 2023, o banco digital relatou ter mais de 85 milhões de clientes nos três países em que opera.

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias é uma profissional apaixonada pela educação e comunicação digital. Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Departamento de Educação do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ela alia sua formação acadêmica à habilidade com a escrita, atuando como redatora web há mais de cinco anos. Com expertise na criação de conteúdos sobre concursos públicos, benefícios sociais e direitos trabalhistas, Carolina se destaca por sua capacidade de transformar informações complexas em textos claros e acessíveis. Seu compromisso com a disseminação do conhecimento a impulsiona a produzir materiais informativos que ajudam milhares de pessoas a se… Mais »
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