No Brasil, as motocicletas sempre representaram liberdade e conveniência. Desde a chegada das primeiras motos Monark ao Brasil na década de 50, o mercado só se expandiu, ganhando a preferência de milhares de brasileiros que procuravam um meio de transporte rápido e econômico.
No entanto, em 2023, uma nova legislação transformou a situação das motos populares, determinando o término de diversos modelos que eram a opção para quem procurava economia em duas rodas.
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Lei entra em vigor no Brasil e decreta o fim de 10 motos populares atingindo em cheio
A transformação ocorreu através da execução da Fase M5 do Programa de Controle da Poluição por Motociclos e Veículos Similares (Promot).
A denominação pode ser complicada, mas o impacto dessa nova legislação é bastante evidente: a partir de 2023, as motocicletas equipadas com carburador não poderão ser produzidas no Brasil. O objetivo?
Diminuir a liberação de poluentes e tornar o setor de motocicletas mais sustentável, dando preferência a modelos com injeção eletrônica, que são menos prejudiciais ao meio ambiente.
Esta alteração não foi surpreendente. A legislação foi sancionada em 2019, proporcionando um período para as fabricantes de veículos se ajustarem.
Diversas grandes marcas, incluindo Honda, Yamaha e Suzuki, já haviam modificado seus modelos para se adequar às novas regras.
Contudo, algumas motos populares, particularmente as mais econômicas e equipadas com carburadores, não foram capazes de acompanhar essa progressão e foram retiradas de produção.
Marcas como Haojue e Shineray foram muito afetadas pelas novas normas que determinam o fim das motos populares. Modelos que ainda utilizavam carburador, como a Haojue DK 150 e a Shineray Jet 125, não tiveram tempo suficiente para serem atualizados, levando à sua retirada do mercado.
A nova legislação teve um impacto significativo no mercado de motos populares, que sempre conquistaram o coração dos consumidores que procuravam um meio de transporte barato.
Marcas como Haojue e Shineray, que comercializavam modelos de baixo custo e básicos, sofreram um impacto significativo. Isso se deve ao fato de que muitos de seus modelos ainda empregavam carburador, uma tecnologia totalmente eliminada pela Fase M5 do Promot.
As motocicletas populares eram famosas pelo baixo custo de manutenção e facilidade de manutenção, porém, a implementação de sistemas de injeção eletrônica, requerido pela nova legislação, eleva o preço de produção.
Portanto, algumas marcas não foram capazes de se ajustar a tempo e decidiram eliminar esses modelos do comércio.
É o caso de modelos como Avelloz AZ1, Haojue Chopper Road 150, e diversas motos da Shineray, como a Phoenix 50 e a Worker 125, que já não podem mais ser encontradas nas concessionárias.
Para compreender melhor as razões dessas alterações, é crucial compreender o que representa o Promot M5. O Programa de Gestão da Poluição de Motociclos e Veículos Parecidos foi estabelecido com o objetivo de reduzir o impacto ambiental causado por esses veículos.
Desde que foi estabelecido, o Promot atravessou várias etapas, cada uma mais estrita que a anterior, estabelecendo limites de emissão de poluentes cada vez mais baixos.
A Fase M5 é a mais recente e estabeleceu padrões ambientais ainda mais rigorosos para as motos. O principal objetivo desta nova fase foi a remoção dos carburadores, uma vez que contribuem para a elevação de poluentes no ar. A partir de 2023, a injeção eletrônica se tornará um padrão obrigatório.
O objetivo desta nova normativa é alinhar o mercado de motocicletas no Brasil com as metas globais de redução de emissões, auxiliando o país a cumprir seus compromissos ambientais.
Contudo, a nova legislação também apresentou um obstáculo para marcas e consumidores que ainda optavam por motocicletas com carburador devido ao seu preço mais baixo.