DESESPERO REVÉILLON 2023/2024! Demissões em massa e 121 lojas fechadas; veja quem foi prejudicado
O ano de 2023 tem sido desafiador para o setor varejista, e uma das empresas mais afetadas por essa crise é a Americanas. Considerada a maior varejista do país, a empresa está enfrentando um cenário crítico, assim como a Casas Bahia.
Ambas têm passado por dificuldades financeiras e estão se afundando cada vez mais. Neste artigo, vamos analisar a situação atual dessas empresas, destacando os principais problemas enfrentados e as medidas tomadas para tentar reverter esse quadro.
A Americanas, assim como muitas outras varejistas, foi impactada pelos custos do plano de reestruturação apresentado ao mercado em agosto de 2023. Além disso, a empresa teve que lidar com a limpeza dos estoques, fechamento de algumas lojas e até mesmo demissões.
O prejuízo líquido da empresa no último trimestre foi de R$ 836 milhões, quatro vezes maior do que no mesmo período do ano anterior. Esses números superaram as projeções do mercado, que esperavam um prejuízo na casa dos R$ 600 milhões.
Enquanto a Americanas enfrenta problemas financeiros, a Casas Bahia registrou o pior terceiro semestre de sua história. A empresa também está passando por um processo de reestruturação, o que resultou no fechamento de 100 lojas.
Embora esse número seja menor em comparação com as lojas fechadas pela Americanas, é um indicativo claro de que a crise atingiu em cheio o setor varejista.
Demissões em massa e fechamento de lojas
Em meio à expectativa de aumento nas vendas de fim de ano, a Americanas surpreendeu ao realizar uma demissão em massa de 5.526 funcionários durante a semana de 27 de novembro a 3 de dezembro.
Ao final desse período, o total de demissões chegou a 33.861 trabalhadores. A empresa justificou que essas demissões incluíam rescisões voluntárias e o término de contratos temporários.
Além disso, ao longo de 2023, a Americanas fechou 121 lojas. Embora esse número possa parecer expressivo, considerando a situação de recuperação judicial da empresa, especialistas apontam que esse é um movimento necessário para enfrentar as questões financeiras.
O CEO da Americanas, Leonardo Coelho Pereira, destacou que esses fechamentos estão relacionados principalmente a questões financeiras, como o aumento do valor dos aluguéis e a falta de perspectiva de crescimento nas regiões afetadas.
As causas da crise na Americanas
A crise enfrentada pela Americanas não é um caso isolado. Após o rombo bilionário ser revelado, muitos fornecedores passaram a diminuir os prazos de pagamento da empresa, temendo não receber o valor devido.
O prazo que antes era de até 124 dias foi reduzido para apenas oito dias. Essa mudança drástica afetou o fluxo de caixa da Americanas, que agora precisa realizar pagamentos muito mais rapidamente do que o habitual.
Essa situação, somada aos efeitos do rombo bilionário, deixou a Americanas em uma posição extremamente fragilizada no mercado. A empresa precisa lidar com um fluxo de caixa deteriorado e enfrentar a desconfiança dos fornecedores, que passaram a exigir pagamentos quase à vista.
Medidas para tentar reverter a situação
Diante desse cenário desafiador, a Americanas está buscando medidas para tentar reverter a crise. A empresa está em negociação com fornecedores e parceiros para encontrar soluções que viabilizem a continuidade das operações.
Além disso, está investindo em estratégias de marketing e promoções para atrair consumidores e impulsionar as vendas. No entanto, a recuperação não será fácil e demandará tempo.
A Americanas precisa reconstruir a confiança dos fornecedores, reestruturar suas operações e encontrar formas de aumentar a rentabilidade. Essas medidas são fundamentais para garantir a sobrevivência da empresa no mercado varejista.