CORTE DE CUSTOS é anunciado HOJE (10/02) e brasileiros que recebem auxílio do INSS se surpreendem com novas mudanças

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem buscado constantemente formas de economia para diminuir os gastos e investimentos dentro do órgão. Com o objetivo de alcançar o tão sonhado déficit zero, medidas preventivas estão sendo intensificadas, como o pente-fino e mudanças no pagamento do auxílio-doença.

A saber, uma das estratégias adotadas pelo governo para economizar recursos é a mudança na perícia médica do auxílio-doença. Anteriormente, o benefício exigia que o exame médico fosse realizado de forma presencial. Porém, agora é possível substituir a perícia por um atestado médico, o que proporciona maior agilidade e redução de custos. Ao dar entrada no benefício no INSS, o trabalhador deve anexar o atestado médico usando o sistema Atestmed.

O atestado deve conter os dados pessoais do trabalhador, descrição da sua incapacidade e recomendação médica de licença. Além disso, é necessário que o atestado seja carimbado e assinado por um médico, juntamente com o número desse profissional no conselho da classe.

É importante ressaltar que, caso a licença seja superior a 180 dias, ainda será necessário passar por perícia médica. Para aqueles que já deram entrada no pedido, é possível anexar novos documentos online ou comparecer a uma agência do INSS sem agendamento para entregar o atestado.

A expectativa é que a implementação dos recursos online ajude a economizar cerca de R$ 5,6 bilhões, pois evitam ações judiciais contra o Instituto e a necessidade de pagar os chamados “atrasados”.

Intensificação do Pente-Fino

Além das mudanças no auxílio-doença, o INSS também está intensificando o pente-fino nos benefícios concedidos. O objetivo é combater fraudes em processos digitais, principalmente nos casos de beneficiário indevido e falecido.

Para isso, são utilizadas diversas estratégias de monitoramento ativo no INSS. O cruzamento de dados com outras bases do governo, o pedido de comprovação de vida e a averiguação minuciosa das informações fornecidas são algumas das ferramentas utilizadas nesse processo.

A expectativa é que a intensificação do pente-fino resulte em uma economia de aproximadamente R$ 1,8 bilhão. Essa economia é fundamental para garantir que os benefícios sejam direcionados de forma correta e justa para aqueles que realmente necessitam.

A importância da economia no INSS

O INSS possui uma participação relevante no orçamento público. Por isso, é fundamental adotar medidas de economia para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário e o equilíbrio das contas públicas.

A economia de recursos no INSS é benéfica não apenas para o governo, mas também para os contribuintes. Com uma gestão eficiente e controle rigoroso, é possível garantir que os recursos sejam utilizados de forma adequada, evitando desperdícios e direcionando os benefícios para quem realmente precisa.

Por fim, a intensificação do pente-fino e as mudanças no auxílio-doença são medidas que visam combater fraudes, garantindo que os benefícios sejam concedidos de forma justa e correta. Dessa forma, o INSS cumpre o seu papel de assegurar a proteção social aos trabalhadores brasileiros.

Doenças que liberam auxílio-doença sem carência

Existem algumas doenças graves que permitem a solicitação do auxílio-doença sem o cumprimento do período de carência. Entre elas, estão:

• Tuberculose ativa;
• Hanseníase;
• Alienação mental;
• Esclerose múltipla;
• Hepatopatia grave;
• Neoplasia maligna;
• Cegueira;
• Paralisia irreversível e incapacitante;
• Cardiopatia grave;
• Doença de Parkinson;
• Espondiloartrose anquilosante;
• Nefropatia grave;
• Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
• Aids (Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida);
• Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada;
• Acidente vascular encefálico (agudo);
• Abdome agudo cirúrgico.