O McDonald’s é conhecido mundialmente como um dos maiores franchisings de fast food. Com mais de 36 mil pontos de venda ao redor do globo, é uma presença constante em praticamente todos os continentes. No entanto, em alguns lugares, a cadeia não conseguiu estabelecer um ponto de apoio.
Um desses lugares é a Bolívia. Contra todas as probabilidades, o McDonald’s teve que fechar todas as suas operações no país em 2002, apenas quatro anos depois de abrir ali.
De acordo com informações oficiais, quando o McDonald’s chegou à Bolívia em 1998, foi recebido com grande entusiasmo. A abertura das lojas foi marcada por festas e desfiles, com políticos participando ativamente das comemorações. A chegada do restaurante era vista como um sinal de avanço e desenvolvimento.
No entanto, a euforia inicial logo deu lugar ao descontentamento. Em 2002, o McDonald’s teve que fechar todas as suas 8 lojas na Bolívia. Todos os funcionários foram demitidos e a marca desapareceu do país.
Fatores que contribuíram para o fracasso
Preços altos
Um dos fatores que contribuíram para o fracasso do McDonald’s na Bolívia foram os preços altos. O item mais barato no menu do McDonald’s custava cerca de 25 bolivianos, aproximadamente $3. Em comparação, um almoço completo em uma empresa local custava cerca de 7 bolivianos, menos de um dólar.
Falta de variedade de sabores
Outro fator que contribuiu para o declínio do McDonald’s na Bolívia foi a falta de variedade de sabores. A Bolívia é um país com uma rica tradição culinária, com uma grande diversidade de pratos. A falta de opções no menu do McDonald’s não agradou ao paladar boliviano.
Choque cultural
Por fim, o conceito de fast food não se encaixava na cultura boliviana. A comida rápida e padronizada do McDonald’s ia contra a cultura culinária da Bolívia, onde a comida é preparada com amor e carinho.
McDonald’s também fechou as portas na Rússia
O McDonald’s, uma das maiores redes de fast-food do mundo, é conhecido por oferecer hambúrgueres e batatas fritas deliciosos. Presente em diversos países, a marca é adorada por milhões de pessoas ao redor do mundo. No entanto, em um triste episódio, mais de 800 lojas da rede foram fechadas de forma definitiva em um país específico: a Rússia.
Após a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em 2022, o McDonald’s tomou a difícil decisão de encerrar suas operações no país. Foram fechadas 850 lojas espalhadas por toda a Rússia, e a marca decidiu deixar o país de forma definitiva.
A crise humanitária causada pela guerra e a situação instável foram os principais motivos que levaram o McDonald’s a concluir que seus negócios na Rússia não eram mais sustentáveis. A marca decidiu que não poderia mais manter uma presença consistente com seus valores nesse cenário.
O Impacto nos funcionários
Durante a transição, os funcionários receberam garantias de que seus empregos seriam assegurados. Muitos deles foram realocados pelo novo proprietário das lojas na Rússia. O CEO do McDonald’s, Chris Kempczinski, expressou seu orgulho pelos 60.000 colaboradores que trabalharam na Rússia e afirmou que a decisão de encerrar as atividades foi extremamente difícil, mas necessária para manter o compromisso com a comunidade global.
Após meses de incerteza, as antigas lojas do McDonald’s na Rússia foram reabertas com um novo nome e sob nova gestão. O empresário Alexander Govor adquiriu 840 das 850 lojas da rede no país. Ele garantiu emprego para os 51 mil ex-funcionários do McDonald’s em todo o país e afirmou que manteria a qualidade e o sabor característicos da marca.
O logotipo amarelo do McDonald’s foi substituído por duas listras estilizadas de cor laranja, que representam duas batatas fritas acompanhadas de um ponto vermelho. O novo nome escolhido para as lojas foi “Vkousno i tochka”, que significa “Delicioso. Ponto Final” em russo.
A reabertura triunfante
A reabertura das lojas que um dia foram do McDonald’s na Rússia foi um grande sucesso. Milhares de pessoas aguardavam ansiosamente a inauguração do novo estabelecimento. O prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, até mesmo visitou a lanchonete emblemática e afirmou que a qualidade dos lanches não seria comprometida.