Caixa confirma ótima notícia e vai pagar novo auxílio de R$2.824,00 para diversos brasileiros; veja como receber
A região Norte do Brasil enfrenta uma seca severa, impactando fortemente diversas comunidades, principalmente os pescadores artesanais, que tiram seu sustento diretamente da pesca.
Para lidar com essa situação crítica, o Governo Federal lançou a Medida Provisória nº 1263/2024, oferecendo um auxílio financeiro emergencial aos pescadores artesanais que já recebem o Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal (seguro-defeso).
Quem pode receber o auxílio pescador?
O auxílio pescador é destinado aos pescadores artesanais que já recebem o seguro-defeso e moram em cidades da Região Norte que declararam estado de emergência ou calamidade pública devido à seca ou estiagem.
Estima-se que cerca de 100 mil pescadores sejam beneficiados por essa medida.
É importante destacar que o pescador artesanal poderá receber o auxílio mesmo que já tenha benefícios previdenciários, assistenciais ou de outra natureza. Isso quer dizer que o auxílio pescador não afeta outras fontes de renda, permitindo que os trabalhadores recebam o apoio necessário sem perder outros benefícios.
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Qual será o valor do auxílio aos pescadores?
O auxílio pescador terá o valor de R$ 2.824,00, equivalente a dois salários mínimos, e será pago de uma só vez.
O processamento do crédito extraordinário será feito pela Dataprev, enquanto a Caixa Econômica Federal ficará encarregada do pagamento.
Os beneficiários receberão o dinheiro em uma conta poupança social digital, criada automaticamente em seu nome. Se o pescador já tiver uma conta na Caixa, o valor poderá ser depositado nela.
Situação crítica no Norte
A estiagem na região Norte está causando grandes problemas não só para a economia local, mas também para o meio ambiente.
Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), 443 das 450 cidades da região estão sofrendo com a seca.
Piorando o cenário, o Amazonas enfrenta a pior onda de incêndios em anos, ameaçando o equilíbrio ambiental e o bem-estar das comunidades locais.
Como resultado, muitas cidades estão isoladas, escolas não funcionam e comunidades ribeirinhas não têm acesso a água e comida.
Além disso, essa crise climática afeta os rios, que estão baixando rapidamente, impedindo a navegação nas cidades e colocando em risco várias espécies de animais.
De acordo com o Cemaden, os principais rios do Norte estão até quatro metros mais baixos do que no mesmo período de 2023.