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Bolsa Família pode ser cancelado por dívidas? Entenda o que a lei garante e o que realmente leva à perda do benefício

Saulo Moreira by Saulo Moreira
14/10/2025
in Benefícios Sociais, Bolsa Família, Economia
0
Bolsa Família

Bolsa Família- Imagem: Reprodução.

Imagine a seguinte cena: você entra no aplicativo da Caixa, vê o saldo do Bolsa Família e, de repente, surge a dúvida — “será que posso perder o benefício se estiver com o nome sujo?”

Essa dúvida é mais comum do que parece e, acredite, milhões de brasileiros já procuraram saber a mesma coisa. A boa notícia é que a resposta é não! Ter dívidas, nome negativado ou contas atrasadas não cancela o Bolsa Família. E o motivo disso está escrito, preto no branco, na lei.

O que a lei realmente diz sobre o cancelamento do Bolsa Família por causa das dívidas

O Bolsa Família é um benefício social protegido por lei, e seu objetivo é garantir renda mínima para famílias em situação de vulnerabilidade. Por isso, ele não pode ser usado para pagar dívidas, nem ser bloqueado por bancos, credores ou financeiras.

Essa proteção está no artigo 833 do Código de Processo Civil (CPC), que trata da chamada impenhorabilidade de certos rendimentos. Em outras palavras, o dinheiro que serve para garantir a sobrevivência de uma pessoa — como salários, aposentadorias e benefícios sociais — não pode ser tomado para quitar débitos.

Bolsa Família também confirmou se haverá pagamento do 13° salário em 2025. O comunicado com real chegou aos brasileiros.

“São impenhoráveis os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família…”
(Art. 833, inciso IV, do Código de Processo Civil)

Essa proteção existe para que o sustento da família venha antes das dívidas. E o Bolsa Família se encaixa exatamente nesse grupo: é um valor voltado à alimentação, educação e bem-estar básico.

Nem o banco pode descontar o benefício

Outro ponto importante: o banco não pode reter nem descontar o Bolsa Família para cobrir dívidas ou recompor saldo negativo da conta. Isso é uma regra do próprio Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), responsável pelo programa.

Mesmo que a pessoa receba o benefício na conta digital da Caixa e esteja devendo algo no banco, o valor do Bolsa Família deve ser liberado integralmente. Ele é identificado automaticamente como verba de natureza social e tem prioridade de saque.

E a Lei do Superendividamento? O que ela muda nisso?

A Lei nº 14.181/2021, conhecida como Lei do Superendividamento, veio para reforçar ainda mais essa proteção. Ela garante que o cidadão endividado mantenha um mínimo existencial — ou seja, uma quantia mínima para sobreviver dignamente, mesmo enquanto renegocia suas dívidas.

Essa lei obriga bancos e financeiras a respeitarem a situação econômica do consumidor, proibindo cobranças abusivas e garantindo acordos justos, sem comprometer renda de programas sociais como o Bolsa Família.

Portanto, quem está endividado pode buscar a renegociação de suas dívidas sem medo de perder o benefício. O foco da lei é justamente ajudar as pessoas a se reerguerem, e não puni-las por estarem em situação financeira difícil.

Os verdadeiros motivos que podem levar ao cancelamento do Bolsa Família

Agora que já está claro que dívidas não cancelam o benefício, é importante entender o que realmente pode fazer o Bolsa Família ser bloqueado, suspenso ou até cancelado.

Esses motivos estão sempre relacionados ao descumprimento das regras do programa, e não a questões financeiras externas.

Vamos aos principais casos:

1. Irregularidades no CPF: O documento precisa estar regularizado na Receita Federal. Se houver divergência entre o cadastro no CadÚnico e os dados da Receita, o benefício pode sofrer bloqueio temporário até a situação passar por correção.

Por exemplo, CPFs suspensos, cancelados ou em duplicidade geram alerta no sistema. Por isso, o ideal é sempre verificar a situação do documento no site da Receita.

2. Falta de atualização cadastral no CadÚnico: O Cadastro Único deve ser atualizado a cada dois anos ou sempre que houver alguma mudança importante na família — como nascimento, morte, mudança de endereço, emprego ou renda.

Se o cadastro ficar desatualizado, o governo entende que as informações podem estar incorretas e suspende o pagamento até a atualização ser feita.

Dica prática: é possível conferir a situação do CadÚnico pelo aplicativo Meu CadÚnico ou em um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).

3. Descumprimento das condicionalidades. Essas são as regras sociais que mantêm o benefício ativo:

  • Crianças e adolescentes devem ter frequência escolar mínima de 85%.

  • Famílias com gestantes precisam fazer o pré-natal completo.

  • Crianças de até 7 anos devem estar com a vacinação em dia e participar do acompanhamento de saúde.

Se essas condicionalidades forem ignoradas, o benefício pode passar por suspensão temporariamente — e, se o descumprimento persistir, cancelado.

Aumento na renda familiar

O Bolsa Família é para famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 218,00. Se, por exemplo, alguém da casa começa a trabalhar e a renda ultrapassa esse valor, o benefício pode ser suspenso. No entanto, existe a Regra de Proteção, que permite à família continuar recebendo metade do valor (50%) por até 24 meses, caso a renda suba um pouco, mas ainda seja baixa.

Sobre as fraudes e informações falsas. O governo realiza constantemente um pente-fino no CadÚnico, cruzando dados de emprego, renda e benefícios. Se forem identificadas informações falsas, omissões ou inconsistências, o benefício é cancelado e o responsável pode até ser obrigado a devolver os valores recebidos indevidamente.

Por isso, é essencial manter os dados sempre atualizados e verdadeiros.

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