Bloqueios de cartões dos brasileiros poderá ser a nova decisão do governo; veja o motivo e como evitar!
O líder da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, ressaltou a urgência de adiantar a proibição do uso de cartões de crédito em apostas online e esportivas.
Sidney enfatizou que o bloqueio de cartões deve ser implementado rapidamente para proteger a saúde financeira dos consumidores.
Sidney argumentou que o governo precisa tomar medidas firmes para impedir o uso de cartões de crédito em sites de apostas.
Ele afirmou que essa prática já está afetando a renda dos clientes e aumentando a inadimplência, destacando a importância do bloqueio de cartões para preservar as finanças das famílias.
A Febraban esclareceu, em nota, que as opiniões de Isaac Sidney são pessoais e não refletem a posição oficial da entidade ou de seus membros. Apesar de seu cargo, Sidney não fala pela federação sobre o bloqueio de cartões para apostas.
Em abril, o Ministério da Fazenda informou que, a partir de janeiro, apostas online só poderão ser pagas via Pix, transferência ou débito. Essa medida busca regular as apostas, conhecidas como “bets”, e restringir o uso de cartões de crédito nessas transações.
Sidney mencionou ter conversado sobre o assunto com o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad. Ele revelou que a Febraban está analisando como o aumento das apostas pode afetar o superendividamento das famílias e possivelmente levar a juros mais altos devido ao crescimento da inadimplência.
A discussão sobre apostas online e esportivas no Brasil tem ganhado destaque. Recentemente, o Ministério da Fazenda introduziu novas regras que limitam os pagamentos dessas apostas a métodos como Pix, transferência bancária ou débito. No entanto, o bloqueio de cartões só entrará em vigor em janeiro de 2025.
A medida visa conter o rápido crescimento do mercado de apostas e proteger os consumidores de práticas nocivas e endividamento excessivo.
Mesmo assim, Sidney acredita que a regulamentação não é suficiente e que o bloqueio de cartões é necessário para reduzir os impactos financeiros negativos imediatos sobre as famílias.
