O Banco Central do Brasil (BC) revelou uma iniciativa pioneira na transformação do Pix, ao desenvolver uma funcionalidade inédita que estabelecerá conexão com o cartão de crédito.
A implementação está prevista para ser concluída até o término de 2025 e deve revolucionar o sistema de transações creditícias no Brasil.
O recurso dispensa o uso de cartões físicos ao permitir que os clientes realizem pagamentos creditícios diretamente via celular.
Impactos da nova função do Pix
Com a integração do Pix ao cartão de crédito, o setor comercial brasileiro deverá experimentar transformações significativas.
A eliminação dos cartões físicos permite que comerciantes proporcionem benefícios adicionais, como abatimentos, em virtude da diminuição das taxas. Essa redução torna-se viável porque os bancos poderão minimizar seus próprios índices de risco.
A transformação poderá, consequentemente, gerar benefícios econômicos coletivos, além de proporcionar transações mais eficazes para os negócios.
Pix parcelado versus função de crédito
O Pix atualmente disponibiliza uma modalidade parcelada em determinadas instituições bancárias.
Este sistema opera como financiamento ao possibilitar que o cliente divida suas aquisições em até 24 vezes, com juros estabelecidos pelo banco. O novo recurso planejado distingue-se ao replicar o parcelamento sem juros dos cartões convencionais.
A modernização tornaria as operações financeiras mais simples, além de oferecer uma experiência mais unificada e livre de custos extras.
Perspectivas para o futuro do Pix
O progresso tecnológico constante e as mudanças financeiras têm consolidado o Pix como instrumento fundamental na vida dos brasileiros.
A criação de recursos adicionais, incluindo a operação creditícia, evidencia o empenho do Banco Central em atualizar o sistema financeiro.
À medida que usuários e empresas incorporam o Pix, a inclusão de funcionalidades consegue melhorar a praticidade e estimular alterações nos hábitos de consumo e nas práticas comerciais, mantendo o Brasil competitivo no ambiente digital mundial.
Quais são as novas medidas de segurança do Pix?
A partir de 1º de novembro de 2024, o Banco Central implementou um conjunto abrangente de medidas de segurança para fortalecer o sistema Pix.
Uma das principais inovações é a obrigatoriedade do cadastramento prévio de dispositivos para realizar transações.
Quando um usuário tentar efetuar uma operação Pix em um dispositivo não registrado, encontrará uma limitação de R$ 200 por transação, com um teto diário de R$ 1.000.
Para realizar transferências que excedam esses valores, será necessário efetuar o registro do dispositivo através do aplicativo da instituição financeira onde mantém conta..
O registro de dispositivos é um procedimento direto, porém fundamental para assegurar a proteção dos clientes bancários.
Cada banco possui sua metodologia específica de cadastramento, que pode ser executada seguindo as instruções detalhadas disponibilizadas no aplicativo bancário.
Uma vez concluído o registro, as operações podem ser realizadas sem restrições extras, observando os limites determinados pela própria instituição.
Como cadastrar um novo dispositivo para usar o Pix?
Para incluir um novo dispositivo no ambiente Pix, o usuário precisa entrar no aplicativo de sua instituição financeira e localizar a funcionalidade de administração de dispositivos. Embora o procedimento varie entre as instituições, geralmente envolve passos simples indicados no próprio aplicativo.
Assim, é possível efetuar o cadastramento de maneira segura e eficiente, permitindo a realização de transações superiores ao limite de R$ 200 estabelecido para dispositivos não registrados. É aconselhável remover o registro de aparelhos antigos que não serão mais utilizados, visando preservar a integridade das informações do usuário.