Uma transformação revolucionária está prestes a acontecer para todos os brasileiros que utilizam serviços bancários digitais, incluindo grandes instituições como Nubank e Itaú.
O Banco Central divulgou uma novidade que vai transformar completamente a maneira como utilizamos aplicativos e serviços financeiros.
Confira todos os detalhes desta transformação, que afetará mais de 212 milhões de brasileiros.
Comunicado do Banco Central
Durante o MBA Brasil em Chicago, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, fez o importante anúncio.
Ele destacou que o Open Finance, sistema de compartilhamento de dados financeiros entre instituições, evoluirá para substituir os aplicativos bancários convencionais.
“Você terá todo seu fluxo financeiro reunido em uma única ferramenta”, explicou Campos Neto.
Segundo ele, o superapp concentrará todas as funcionalidades e informações financeiras em uma plataforma única, eliminando a necessidade de múltiplos aplicativos.
Campos Neto ilustrou com um exemplo: “Atualmente, quando pagamos o cartão de crédito, temos ‘duas de três parcelas’, ‘cinco de oito’, e perdemos o controle do valor devido.”, explicou.
Ele fez uma analogia simples. “Com o Open Finance, um único toque mostra todo seu fluxo de caixa consolidado.”, ressaltou.
Como o superapp deve funcionar?
Em essência, o superaplicativo do Banco Central surge como uma solução completa e inovadora, repleta de recursos que revolucionarão nossa gestão financeira:
- Visualização integrada das contas: Todas as suas movimentações bancárias, independente da instituição financeira, estarão reunidas em uma única plataforma centralizada.
- Monitoramento de taxas em tempo real: Os usuários poderão analisar e comparar instantaneamente as diferentes ofertas de crédito disponibilizadas pelos bancos antes de finalizar qualquer transação.
- Gestão financeira otimizada: O superaplicativo fará a organização automática de todos os gastos, contas a pagar e prestações futuras, tornando o gerenciamento financeiro mais eficiente.
- Recursos tecnológicos avançados: Entre as funcionalidades disponíveis, destacam-se a transformação de moedas físicas em digitais, opções de investimentos diversificadas e transferências interbancárias com maior autonomia.
O impacto para bancos e fintechs
Em primeiro lugar, caso o superaplicativo entregue todas as funcionalidades prometidas, os aplicativos bancários tradicionais poderão perder sua relevância atual.
Desta forma, tanto os bancos convencionais, como o Itaú, quanto as fintechs, como o Nubank, precisarão renovar suas estratégias para manterem-se competitivos em um cenário onde os clientes terão acesso centralizado a todas as opções.
De acordo com Campos Neto, essa nova dinâmica intensificará a competição, trazendo vantagens aos consumidores. “Ao solicitar um crédito, você verá instantaneamente as taxas de juros oferecidas por cada instituição. Haverá uma competição online por sua operação,” explicou o presidente.
Open Finance: o motor da transformação
O Open Finance, evolução do Open Banking, fundamenta o superaplicativo ao promover o compartilhamento seguro e autorizado de informações financeiras.
Consequentemente, instituições financeiras precisarão aprimorar suas ofertas de crédito e serviços para atrair clientes, já que todas as condições estarão disponíveis para comparação imediata no superapp.
Este modelo também fortalece o consumidor, possibilitando decisões mais conscientes e maior domínio sobre sua vida financeira.